A General Motors anunciou nesta segunda-feira (27) o plano definitivo de reestruturação para saldar a dívida de US$ 27 bilhões, uma das principais exigências do presidente Barack Obama para que os empréstimos de ajuda à montadora fossem liberados. Caso obtenha êxito, esta operação permitirá evitar uma declaração de concordata prevista para junho.
Entre as principais medidas, estão o fechamento de 13 das 47 fábricas no país até o final de 2010, a extinção da marca de luxo Pontiac a partir do ano que vem e a redução de 50% do número de concessionários das marcas do grupo até 2014. Antes do fim do ano, será tomada uma decisão sobre as marcas Saab, Saturn e Hummer, também controladas pela General Motors.
Além disso, o plano de reestruturação entregue nesta segunda-feira à Casa Branca prevê cerca de 8 mil novas demissões, já que a empresa quer ter apenas 40 mil funcionários no ano que vem (eram 61 mil trabalhadores em 2008).
O pedido de concordata ganha cada vez mais força, mas a GM fará uma última tentativa até o dia 1º de junho data limite imposta pelo Governo Federal para que medidas efetivas fossem tomadas. A empresa irá oferecer novas cotas de ações para seus credores, na tentativa de reduzir a dívida. Caso a maioria dos credores não aceite a oferta, a montadora não terá outra alternativa a não ser entrar em concordata em junho.
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