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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Lula.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Lula.| Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Ministério da Fazenda divulgou uma nota nesta terça-feira (1º) enaltecendo a elevação da nota de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1, feita pela classificação da agência de classificação de risco Moody’s.

"A atualização coloca o Brasil a um passo do tão almejado grau de investimento. Esse movimento vem poucos meses após a Moody’s ter atribuído uma perspectiva positiva ao país, em maio de 2024, o que reflete uma tendência de melhora no crédito brasileiro, iniciada em 2023", diz a pasta comandada pelo ministro Fernando Haddad.

Na nota, a pasta ainda ressalta que a Moody’s destacou "o desempenho robusto do crescimento do PIB e os avanços obtidos por meio de reformas econômicas e fiscais como fatores centrais para a revisão".

Para o ministério, a agência devo heceu o "compromisso com as metas fiscais e a trajetória de estabilização da dívida/PIB, aspectos cruciais para manter a avaliação positiva".

Entre as reformas mencionadas, o Ministério destacou a tributária como "um pilar importante, com o potencial de aprimorar o ambiente de negócios, melhorar a alocação de recursos e impulsionar o crescimento de longo prazo". "Além disso, a agenda de transição energética do governo foi vista como um fator relevante na atração de investimentos privados e na redução da vulnerabilidade a choques climáticos", destaca.

Em relação ao aspecto fiscal, o Ministério diz que a Moody’s projetou uma melhora gradual nos resultados primários do governo, em linha com as metas para os próximos três anos. "Isso se deve a um aumento das receitas e a cortes nas despesas, embora a agência ainda veja a dívida e os custos com juros como desafios. No entanto, o Brasil se beneficia de ativos líquidos expressivos e do fato de financiar sua dívida principalmente em moeda local", explica o ministério.

Por fim, a pasta de Haddad reafirmou "seu compromisso com o equilíbrio fiscal, destacando os esforços para aumentar a arrecadação e conter gastos". Segundo o ministério, "a expectativa é que a estabilização da relação dívida/PIB contribua para a redução das taxas de juros e melhore as condições de crédito, criando um ambiente mais favorável ao investimento público e privado".

"A elevação da nota pela Moody’s reflete o reconhecimento dos avanços nas contas públicas e a solidez dos fundamentos econômicos do Brasil, apontando para um cenário de crescimento sustentado e maior confiança por parte dos investidores", conclui o ministério.

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