O gabinete de governo da Grécia discutirá os detalhes de novas medidas de austeridade, após as consultas que terá na segunda-feira (19) com a troica de inspetores internacionais, informou neste domingo (18) o ministro das finanças da Grécia, Evangelos Venizelos. O ministro deu as informações logo após o governo grego ter feito uma reunião de três horas, em meio a novas advertências dos seus parceiros da zona do euro de que a futura ajuda financeira ao país balcânico será barrada, a não ser que a Grécia produza resultados concretos para equilibrar o déficit do orçamento.
Em coletiva de imprensa, Venizelos reafirmou o compromisso da Grécia em atingir as metas de redução do déficit, mas afirmou que o país também precisa acelerar a velocidade das reformas adotadas pelo Parlamento em junho, sobre um plano de orçamento de médio prazo.
"As medidas do plano de médio prazo precisam ser bem específicas. Nós precisamos acelerar a implantação delas", disse ele. "Após conversarmos amanhã com a troica, vamos especificar as medidas nesta estrutura".
Na segunda-feira, Venizelos terá uma teleconferência com chefes da delegação da Comissão Europeia (CE), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE), a chamada troica, a qual deverá avaliar o programa de reformas da Grécia e sua capacidade em receber mais auxílio.
Em uma reunião que acabou no sábado entre ministros das Finanças dos países europeus em Wroclaw, na Polônia, funcionários de outros países membros da zona do euro alertaram que a Grécia poderá não receber a nova tranche de 8 bilhões (US$ 11 bilhões), do pacote em outubro. Sem esse auxílio, a Grécia estará sem dinheiro em meados de outubro.
O primeiro-ministro grego George Papandreou cancelou uma viagem que faria aos Estados Unidos e decidiu ficar em Atenas nesta semana para identificar novos cortes e medidas de economia que o governo poderá fazer e que convencerão os outros governos da zona do euro de que a Grécia cumprirá com as medidas. Funcionários gregos afirmam que essas novas medidas poderão incluir demissões em massa de funcionários públicos. O governo reluta em adotar essas medidas porque teme que elas levem a novos protestos e possivelmente a novas eleições. As informações são da Dow Jones.
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