A economia brasileira teve o pior primeiro semestre do governo Dilma Rouseff, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado na manhã desta sexta-feira (15), pela instituição. Pela série observada, houve expansão de 0,13% de janeiro a junho de 2014 na comparação com o mesmo período do ano passado.
Pelo mesmo critério, o aumento do ritmo da atividade foi de 3 41% na primeira metade de 2013 ante igual temporada de 2012. Já nos primeiros seis meses de 2012, o avanço da economia foi de 0, 36%. No início do governo Dilma, o País registrou crescimento de 4,35% pelo IBC-Br sem ajuste sazonal.
Trimestre
O IBC-Br recuou 1,48% em junho sobre maio, fechando o segundo trimestre com queda de 1,20% contra o período anterior, de acordo com dados dessazonalizados, informou o BC nesta sexta-feira.
Analistas esperavam queda de 1,30%, de acordo com a mediana de 23 projeções que foram de recuo de 0,50% a 1,80%.
O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e o indicador é usado por analistas de mercado para ajudar a prever o resultado do Produto Interno Bruto (PIB). No próximo dia 29, o IBGE divulgará o resultado das Contas Nacionais do segundo trimestre do ano.
O índice incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos.