O índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos registrou sua maior queda anual desde 1950 em uma indicação de que a inflação não é uma ameaça para a economia ou para o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano). O CPI ficou estável em base mensal em julho e o núcleo do índice, que exclui alimentos e energia, subiu 0,1%. Ambas variações confirmaram a previsão dos economistas. Em comparação a julho do ano passado, o CPI cedeu 2,1%, a maior queda em 12 meses já registrada desde janeiro de 1950.
O núcleo do CPI subiu 1,5% em julho em comparação a julho do ano passado. Em agosto do ano passado, o CPI apresentava alta superior a 5% em termos anuais, antes de os preços do setor de energia e das matérias-primas (commodities) despencarem na esteira da recessão global. Mas economistas esperam que os preços fiquem positivos no final do ano, refletindo a alta dos preços de energia a partir do início deste ano e a melhora das condições econômicas mundiais.
O relato mostra que os preços de energia caíram 0,4% em julho em relação a junho e cederam 28,1% em relação a julho do ano passado. Os preços da gasolina caíram 0,8% em julho e os preços dos alimentos recuaram 0,3%. Os preços dos transportes subiram 0 2%. Os preços envolvendo todo setor imobiliário, que corresponde a 40% do CPI, caíram 0,2%. Em relatório separado, o Departamento do Trabalho informou que o ganho médio semanal dos trabalhadores norte-americanos, ajustado à inflação, subiu 0,4% em julho em relação a junho.
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