O Japão não é a casa do supercomputador mais rápido do mundo há cinco anos, mas agora seu governo quer recuperar a coroa.
O Ministério da Economia, Comércio e Indústria do país encaminhou o equivalente a US$ 173 milhões para um projeto destinado a construir um supercomputador capaz de processar 130 petaflops, ou 130 quatrilhões de cálculos por segundo, segundo a Reuters. Essa velocidade de processamento pode permitir ao Japão avançar em áreas emergentes da tecnologia, como inteligência artificial e robótica.
As empresas têm até 8 de dezembro para se inscrever seu projeto, que está sendo chamado de AI Bridging Cloud Infrastructure, ou ABCI. A licitação pode ser concluída já no próximo ano, informou a Reuters.
Potência da tecnologia global, o Japão gradualmente vem ficando para trás para trás no jogo de inovação. O supercomputador mais potente do país não fica em primeiro lugar no mundo desde novembro de 2011 e atualmente está fora do top cinco, de acordo com Top500.org, que padroniza e classifica as superpotências globais.
A China agora é proprietária e opera os dois supercomputadores mais rápidos do mundo, incluindo o número 1, da Sunway Taihulight, que pode lidar com 93 petaflops. Os Estados Unidos têm o terceiro, quarto e quinto supercomputadores mais rápidos, de acordo com Top500.org.