O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentou variação de 0,36% na primeira quadrissemana de setembro, depois de ter encerrado agosto com alta de 0,39%. Houve, contudo, aceleração em relação à primeira prévia de agosto, que foi de 0,33%. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou no limite inferior das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que iam de 0,36% a 0,47%, com mediana de 0,41%.
Os preços do grupo Habitação iniciaram setembro em desaceleração. Passaram para 0,25%, ante 0,33% no fechamento de agosto. Já no grupo Alimentação, os preços registraram leve recuo para 0,89%, de 0,92% no último levantamento de agosto - foi o item que mais contribuiu para a inflação no mês passado.
O grupo Transportes, que registrara inflação de 0,12% em agosto, seguiu com ligeira alta para 0,14% na primeira quadrissemana de setembro. No grupo Despesas Pessoais, os preços seguiram em deflação. Porém, passaram do nível negativo de 0,29% no encerramento do mês passado para uma deflação de 0,20% no atual levantamento - foi o item que menos contribuiu para o IPC.
Já o grupo Saúde, que encerrou agosto com 0,66%, teve desaceleração para 0,50% na primeira prévia de setembro. Em Vestuário, os preços saíram de 0,83% no mês passado e desaceleraram para 0,74% neste levantamento. Finalmente, em Educação, os preços ficaram quase estáveis: de 0,01% em agosto para 0,03% no primeiro índice do mês.
Veja como ficaram os grupos que compõem o IPC na 1ª quadrissemana de setembro:
Habitação: 0,25%
Alimentação: 0,89%
Transportes: 0,14%
Despesas Pessoais: -0,20%
Saúde: 0,50%
Vestuário: 0,74%
Educação: 0,03%
Índice Geral: 0,36%
Menos comida na mesa: preço de alimento supera inflação e sobe quase 50% em quatro anos
Manifestantes lotam Praça da Liberdade para pressionar Pacheco a pautar impeachment de Moraes
Israel lança ataque em grande escala contra rebeldes houthis no Iêmen
Por que você não vai ganhar dinheiro fazendo apostas esportivas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião