As bolsas de valores asiáticas fecharam sem direção comum nesta terça-feira, com a notícia de que a Itália poderia ter ajuda financeira da China gerando cobertura de posições vendidas, mas sem aliviar temores de que a Europa esteja entrando em uma nova crise bancária.
As expectativas crescentes de um calote da dívida da Grécia, o forte declínio das bolsas europeias e a disparada dos juros dos bônus da Itália manteve frágil a confiança dos mercados na Ásia. Por isso, as alta devem ser temporárias.
O índice de Tóquio avançou 0,95 por cento e o de Sydney ganhou 0,85 por cento.
Já o índice MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,55 por cento. O MSCI está quase 20 por cento abaixo da máxima do ano atingida em abril. Uma queda de 20 por cento ou mais é a definição costumeira de um mercado pessimista.
O Financial Times noticiou que a Itália pedira para a China fazer compras "significativas" de dívida do país. O custo de financiamento do governo italiano disparou nas últimas semanas, por dúvidas sobre a vontade política em Roma para combater o elevado nível de endividamento público.
A Grécia, por sua vez, alertou que ficará sem dinheiro para se financiar no mês que vem sem a próxima parcela de empréstimos internacionais.
A bolsa de Taiwan retrocedeu 2,88 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 1,06 por cento. Cingapura terminou em baixa de 0,52 por cento.
Menos comida na mesa: preço de alimento supera inflação e sobe quase 50% em quatro anos
Manifestantes lotam Praça da Liberdade para pressionar Pacheco a pautar impeachment de Moraes
Barroso: impeachment de ministro do STF é "querer expulsar jogador do time rival"
Como encontrar sucesso, felicidade e propósito na segunda metade da vida
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião