O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou hoje que é de suma importância a candidatura de um país emergente para a vaga de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele fez esta avaliação durante entrevista coletiva com a presença do presidente do Banco Central do México e candidato ao cargo, Agustín Carstens.
"Agustín é nosso companheiro de G-20, de várias reuniões. É importante colocação de uma candidatura de país emergente. Isso rompe com uma regra antiga do FMI, que vem sendo dirigido só por representantes europeus", argumentou o ministro. Ele lembrou que a regra de eleger sempre um europeu para a vaga foi estabelecida após a Segunda Guerra Mundial, quando a Europa tinha peso maior na economia. "As coisas mudaram. Hoje há mais equilíbrio entre países avançados e emergentes", considerou.
Mantega voltou a dizer que seria um grande avanço para o fundo se a escolha fosse feita por mérito - e não pela nacionalidade do candidato. "Estamos defendendo esse princípio. Não é porque nasceu na Europa ou nos Estados Unidos que o candidato tem condições de ser presidente", alegou.
Para o ministro, o presidente do BC do México tem qualificação técnica para assumir o cargo e experiência de direção da economia mundial. "Carstens tem acumulado essa experiência. Foi ministro da economia mexicana por muitos anos, é presidente do BC e foi vice do FMI por muito tempo", citou.
Mantega voltou a enfatizar a importância de haver mais de um candidato ao cargo, para que haja discussão das propostas. Na segunda-feira, a ministra das Finanças da França, que é candidata pela Europa, Christine Lagarde, também esteve reunida com o ministro brasileiro.
Menos comida na mesa: preço de alimento supera inflação e sobe quase 50% em quatro anos
Manifestantes lotam Praça da Liberdade para pressionar Pacheco a pautar impeachment de Moraes
Israel lança ataque em grande escala contra rebeldes houthis no Iêmen
Por que você não vai ganhar dinheiro fazendo apostas esportivas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião