O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reagiu com ironia à demanda da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) que espera receber do governo R$ 300 milhões em taxas não pagas pela Receita Federal. Mais cedo, em reunião com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, o presidente da Febraban, Murilo Portugal, discutiu, entre outros temas, a dívida da Receita com as instituições financeiras. "Eu pensei que eles viessem trazer os R$ 300 milhões", brincou Mantega, ao chegar à sede do Ministério.
O valor da dívida é resultado de tarifas que o Fisco deveria ter pago aos bancos pelo serviço de recolhimento de tributos. De acordo com Portugal, o governo vai elaborar um cronograma de pagamento dessa dívida, que se refere aos tributos recolhidos em 2010 e que ainda não foram pagos pela Receita.
A Febraban também que negocia com o governo mudanças no sistema de recolhimento de tributos para baratear esse serviço. Hoje as tarifas variam de R$ 0,40, no débito automático, até R$ 1,39, para o pagamento do tributo na boca do caixa. A proposta é ampliar a possibilidade de recolhimento por débito automático.
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
X bloqueado deixa cristãos sem alternativa contra viés woke nas redes
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião