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Impostos

Taxa sobre carros elétricos poderia ser mais severa, diz Mercadante

Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante sobre carros elétricos
Declaração de Mercadante sobre carros elétricos ocorreu em um seminário em Brasília. (Foto: Júlio César Silva/MDIC)

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, defendeu nesta quinta-feira (1º) uma tarifa “mais severa” para a importação de veículos elétricos. Segundo ele, é preciso quebrar o ciclo de compra desse tipo de veículo no exterior e incentivar a produção em fábricas no Brasil.

A declaração ocorreu durante um evento realizado em Brasília que celebra a relação comercial do Brasil com a China.

“Se dependesse de mim, as alíquotas seriam mais severas; cotas foram dadas para não romper nosso acordo bilateral com um país amigo como a China, mas vamos colocar de pé aquela fábrica que vocês [BYD] compraram para entregar um carro sino-brasileiro, com motor híbrido, com etanol”, declarou.

Durante o encontro, Mercadante também destacou a necessidade de fortalecer as cadeias produtivas da indústria brasileira, sobretudo nos setores que envolvem energia renovável. Ele citou a produção de hidrogênio verde e de carros e ônibus elétricos. “Não nos interessa apenas importar carro elétrico. Nós queremos investimento no Brasil”, afirmou Mercadante. 

“Nós queremos produzir aqui ônibus elétricos e o carro híbrido, que é a nossa vocação, depois de 50 anos de etanol. O carro híbrido vai ter o dobro da autonomia do que o carro elétrico. E ele descarboniza mais do que o elétrico”, complementou.

Por fim, ele destacou o papel do BNDES dentro da NIB e do Plano Mais Produção, como financiador de projetos estratégicos em inovação e sustentabilidade, citando setores como os de fármacos, automotivo, naval, aviação e agroindústria.

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