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A agência de classificação de risco Moody's anunciou em um comunicado que colocou em revisão para potencial rebaixamento o rating soberano dos EUA - atualmente em Aaa, a classificação máxima -, citando como motivo a possibilidade de o limite de endividamento do governo federal norte-americano não ser elevado em momento oportuno e, dessa forma, levar o país a declarar a moratória em suas obrigações de dívidas.

A agência informou que também colocou os ratings de instituições financeiras diretamente ligadas ao governo dos EUA em revisão para potencial rebaixamento. Entre elas, estão a Fannie Mae e a Freddie Mac.

"A revisão no rating dos bônus do governo dos EUA foi provocada pela possibilidade de o teto de endividamento não ser elevado a tempo de evitar a ausência de pagamento dos juros ou do principal de bônus e notas pendentes. Portanto, há um pequeno porém crescente risco de um default de vida curta", disse a Moody's.

De acordo com o comunicado, uma moratória dos EUA, independentemente da duração, alteraria a avaliação que a Moody's possui sobre a pontualidade nos pagamentos futuros relacionados às dívidas do país e impediria que a agência mantivesse o rating em Aaa. O texto informa também que, como uma eventual moratória seria curta e a perda estimada para os investidores mínima, a redução no rating seria para algum lugar perto na faixa de Aa.

A Moody's disse que bônus emitidos pelos governos de Israel e Egito, tendo como garantidor o governo dos EUA, também tiveram seus ratings colocados em revisão para potencial rebaixamento.

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