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Por 4,5 bilhões de reais

Nestlé anuncia compra da Kopenhagen e Brasil Cacau

Nestlé anuncia compra da Kopenhagen, empresa brasileira de chocolates
Kopenhagen e a Brasil Cacau somadas representam mais de mil lojas no Brasil, além de contar com dois mil colaboradores. (Foto: Beto Garavello/Embratur )

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Nesta quinta-feira (07), a empresa suíça Nestlé anunciou a compra da Kopenhagen e da Brasil Cacau, marcas brasileiras de chocolate. As duas empresas eram controladas pelo gigante grupo americano Advent International desde 2020. Apesar do anúncio a Nestlé deve finalizar todo o tramite de aquisição apenas em 2024.

Durante o processo, a compra precisará ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), diz a nota da Nestlé. A companhia suíça disse no comunicado que a compra contempla o controle acionário das empresas e toda a rede de lojas de chocolates e café. A quantia da transação não foi divulgada oficialmente, mas estima-se que o valor seja de R$ 4,5 bilhões.

A Kopenhagen e a Brasil Cacau somadas representam mais de mil lojas no Brasil, além de contar com dois mil colaboradores. As empresas enfatizarem a importância do negócio afirmando que haverá oportunidades de inovação e a potencialização de novas categorias, além de permitir iniciativas no campo da sustentabilidade.

"Entendemos que temos uma grande oportunidade de acelerarmos segmentos de maior valor agregado, fortalecendo ainda mais a categoria de chocolates no Brasil", afirma Marcelo Melchior, CEO da Nestlé Brasil, em comunicado.

A Garoto também foi comprada pela Nestlé

Há três meses, a Nestlé anunciou que o Cade havia aprovado a compra da marca Garoto, processo que se arrastava na justiça desde 2004. Na época a empresa foi comprada por R$ 1 bilhão. O tribunal vetou a negociação com o argumento de que a Nestlé e a Garoto somadas teriam 60% de todo o mercado brasileiro de chocolates.

Atualmente, Nestlé e Garoto não dominam o setor como antes. Um dos argumentos utilizados pela Nestlé em sua defesa foi o compromisso de não adquirir ativos que representassem pelo menos 5% do mercado de chocolates no Brasil pelos próximos cinco anos.

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