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Após separação

Netflix anuncia compra da Warner Bros pelo equivalente a R$ 445 bilhões

A Netflix anunciou, em seu site e redes sociais, que irá comprar a Warner Bros, transação que deve terminar entre o final de 2026 e a meio de 2027.
A Netflix anunciou, em seu site e redes sociais, que irá comprar a Warner Bros, transação que deve terminar entre o final de 2026 e a meio de 2027. (Foto: Reprodução/Instagram/Netflix)

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A Netflix anunciou, nesta sexta-feira (5), um acordo com a multinacional Warner Bros. Discovery (WBD) para a compra da Warner Bros. Entertainment. A aquisição incluirá os estúdios HBO e HBO Max. e custará US$ 82,7 bilhões (aproximadamente R$ 445 bilhões). De acordo com o comunicado da Netflix, a operação recebeu votação unânime nos conselhos de administração de ambas as empresas.

A compra de fato ocorrerá após uma separação da WBD em duas empresas distintas: a WBD Global Networks, que incluirá marcas como Discovery Channel, CNN, TLC e Cartoon Networks e a WBD Streaming e Studios, grupo para onde irão a Warner Bros e a HBO antes da transação. A separação deve ocorrer até o terceiro trimestre de 2026 e a finalização da compra está prevista para ocorrer entre dezembro de 2026 e junho de 2027.

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"Esta aquisição une duas empresas pioneiras do entretenimento, combinando a inovação, o alcance global e o serviço de streaming de primeira linha da Netflix com o legado centenário da Warner Bros.", afirmou o serviço de streaming norte-americano fundado em 2010.

A empresa ainda informa que cada acionista da Warner Bros. discovery receberá US$ 27,25 (R$ 146,58) por ação, sendo US$ 23,25 em dinheiro e US$ 4,50 (R$ 24,21) em ações ordinárias (com direito a voto) da Netflix.

À imprensa, o CEO da Netflix, Ted Sarandos, disse que a empresa manterá o cronograma de lançamentos da Warner Bros no cinema. Ele acrescentou que "quando falamos em manter a HBO operando basicamente como ela é, isso também inclui o acordo de distribuição de filmes com a Warner Bros., que prevê um ciclo de vida que começa no cinema —algo que vamos continuar a apoiar."

Sarandos, porém, já deu declaração em sentido oposto, em abril de 2025, ao comentar sobre as salas de cinema: "Eu acredito que é uma ideia antiquada para a maioria das pessoas, mas não para todas." Ele acrescenta que o próprio consumidor estaria informando, através das pesquisas de mercado, que prefere ver filmes em casa.

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