A decisão da Standard & Poors de rebaixar a nota de risco de crédito dos Estados Unidos deve ter pouco impacto nos mercados financeiros, mas grande impacto negativo para a própria S&P, avalia o economista James K. Galbraith, professor de Economia na Universidade de Austin, no Texas (EUA), e filho do renomado economista John Kenneth Galbraith, em entrevista à Agência Estado, em Nova York.
"Essa notícia pode gerar dores de cabeça aos departamentos de fundos de pensão, algumas talvez sérias, mas do contrário, ela mostra principalmente o declínio da S&P", disse. "É difícil saber o que vai acontecer com os mercados na segunda-feira, mas é mais provável que o resultado deve ser o seguinte: nada."
Galbraith lembrou que o Japão também já teve seu rating rebaixado há mais tempo e ainda mantém juros zero sem dificuldades de financiamento. "Com os EUA será a mesma coisa."
A S&P é a primeira das três grandes agências de rating a rebaixar a nota dos EUA. A Moodys e a Fitch mantiveram os ratings após o fim do impasse em torno do acordo sobre o teto da dívida. A Moodys, no entanto, atribuiu perspectiva negativa ao rating dos EUA, hoje em Aaa.
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