O Parlamento da Grécia aprovou nesta quarta (29) à noite com folga o projeto de lei que determina cortes nas despesas de saúde. A medida é uma das exigências dos credores internacionais para desbloquear um novo plano de ajuda ao país. Dos 283 parlamentares presentes, 213 apoiaram a proposta.
O debate no Parlamentou durou mais de 12 horas. Os deputados dos dois principais partidos - o Pasok (socialista) e a Nova Democracia (conservador) - que integram a coligação governamental e dez parlamentares independentes votaram a favor do texto. Mas os comunistas e os integrantes do partido de extrema-direita (Laos) votaram contra.
O pacote de austeridade imposto pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) provocou uma onda de protestos na Grécia. Para os gregos, as exigências feitas pelos organismos internacionais levarão a demissões e a cortes de salários.
A UE e o FMI exigiram a aprovação de uma série de medidas como condição prévia para aprovar um plano de financiamento da Grécia - desencadeado no fimde outubro e validado pela zona do euro em 21 de fevereiro.
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