O número de norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego, inesperadamente, caiu na semana passada, sugerindo que o ritmo de demissões continuou a ficar mais moderado em junho.
No entanto, o total de norte-americanos que recebem o benefício por mais de uma semana seguiu na máxima histórica pelo 19ª semana, indicando que a prolongada recessão no país continua dificultando que os desempregados arrumem novos postos.
O número de norte-americanos que procuraram os balcões de concessão do benefício pela primeira vez caiu 24 mil, para 601.000 na semana encerrada em 6 de junho, de acordo com relatório divulgado nesta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho.
O dado surpreendeu, positivamente, já que economistas consultados pela agência Dow Jones previam estabilidade desse número. Os dados da semana anterior foram revisados em leve alta.
A média móvel de pedidos feitos em quatro semanas - calculada para suavizar a volatilidade do dado - caiu 10.500, para 621.750, o nível mais baixo desde meados de fevereiro. Na semana encerrada em 30 de maio, o número total de norte-americanos que recebiam auxílio-desemprego era de 6.816.000, um crescimento de 59 mil ante a semana anterior.
Pela 19ª semana, esse número total responde pelo maior nível já registrado de concessões desse benefício. A taxa de desemprego entre aqueles que têm direito ao auxílio-desemprego nos EUA ficou em 5,1%, inalterada ante a semana anterior, mas ainda indicando o nível mais elevado em 26 anos.
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