Os postos de combustíveis das cidades da região Oeste do Paraná são os campeões na venda de gasolina adulterada no estado. Segundo boletim de qualidade dos combustíveis, divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os meses de maio e julho, quase 5% das amostras de gasolina analisadas estavam adulteradas. A porcentagem está bem acima da média estadual, que ficou em 1,6%.
A avaliação da qualidade do combustível é feita mensalmente pela ANP em todo o país em parceria com universidades. No estado, as análises são realizadas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). No último trimestre, foram coletas 1.637 amostras de gasolina em postos de todo Paraná. No total, 26 não estavam em conformidade com as normas da ANP.
Nas cidades da região Oeste, das 175 amostras analisadas oito estavam adulteradas. O levantamento traz uma boa notícia para os consumidores de Curitiba, região metropolitana, Litoral e Campos Gerias. As análises feitas nos postos destas localidades não encontraram adulteração na gasolina. Desde o começo do ano, a média de adulteração do estado tem se mantido praticamente constante, entre 1,2% a 2%.
Outros combustíveis
Já no caso do óleo diesel a região metropolitana da capital e os Campos Gerais são os campões de adulteração. Foram 177 análises e sete não estavam em conformidade com o padrão exigido (3,4%). Em Curitiba, foram 134 análises e duas adulteradas (1,5%).
No caso do álcool também não foram encontradas irregularidades nos postos de Curitiba. Os maiores problemas, no entanto, foram encontrados no Sudoeste. Das 92 análises, quatro estavam adulteradas (4,3%).
Brasil
No levantamento do último trimestre, Rondônia e Alagoas foram os campeões de adulteração. Das amostras de gasolina coletadas para análise 5,3% não estavam dentro do padrão. Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Piauí, Roraima e Tocantins tiveram os melhores desempenhos, sem nenhuma amostra adulterada.
Os levantamentos dos últimos anos demonstram que vem caindo a quantidade de gasolina adulterada no mercado. Em 2003, foram encontradas irregularidades em 6,7% das amostras coletadas. O porcentual caiu para 3,5% em 2005 e 2,8% em 2007.