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O ministro dos Transportes, Renan Filho, informou, nesta segunda-feira (6,) que a reconstrução dos trechos das rodovias federais destruídos pelas fortes chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul deverá custar mais de R$ 1 bilhão.
A informação do ministro foi dada durante reunião da bancada federal e estadual com membros da equipe do governo federal, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Na ocasião, Renan Filho mencionou que o presidente Lula iria editar uma medida provisória (MP) concedendo crédito orçamentário extraordinário para destinar recursos financeiros federais ao custeio das despesas resultantes da catástrofe climática. A medida foi assinada na tarde desta segunda (6).
De acordo com o ministro, a pasta necessita de recursos emergenciais da União para arcar com despesas não previstas no orçamento. “Como o ministério tem um orçamento robusto, quando havia um problema [emergencial] nas rodovias [federais], nós mesmos fazíamos frente as necessidades.” Somente para o Rio Grande do Sul, a previsão de investimento neste ano é R$ 1,7 bi de orçamento próprio. Tais recursos estão sendo aplicados em “necessidades de curto prazo”, que, segundo Renan Filho serão recompostos com a medida provisória.
“Precisaremos da ajuda decisiva da bancada do estado, dos deputados e senadores”, acrescentou o ministro, referindo-se tanto à importância de emendas parlamentares que destinem recursos para as obras de restauração da infraestrutura rodoviária federal no Rio Grande do Sul, quanto à aprovação de medidas legais que acelerem a transferência do dinheiro para o estado e flexibilizem as normas que tratam dos gastos públicos.
“Mesmo tendo um volume de investimentos [recursos] considerável para o estado, não seríamos capazes de tocar todas as obras já em andamento e [simultaneamente] restabelecer o funcionamento das rodovias federais”, afirmou o ministro.
Porém, Renan Filho garantiu que alguns trechos bloqueados de rodovias como a BR-386 e a BR-290 deverão começar a ser liberados a partir dos dias 10 ou 12 de maio, facilitando o resgate de pessoas e o abastecimento de cidades. *Com informações da Agência Brasil