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A gigante chinesa do varejo online Shein anunciou na quinta (29) que a nacionalização de produtos de vestuário vai começar com uma fábrica na cidade de Macaíba, no Rio Grande do Norte. A iniciativa ocorre dois meses depois de um acordo com o governo para produzir peças no país, com o intuito de abrir duas mil fábricas, gerar 100 mil empregos e investir cerca de R$ 750 milhões no mercado brasileiro.
O anúncio da primeira produção da Shein no Brasil foi firmado em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a governadora Fátima Bezerra (PT-RN) e o empresário Josué Gomes, presidente da Coteminas, proprietária da fábrica que vai operar a parceria com a empresa. Gomes é, ainda, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
“Dois meses atrás, estabelecemos um compromisso com o Brasil, de trocar a fabricação para o mercado brasileiro, abrir duas mil fábricas e gerar 100 mil empregos. Estamos aqui para reafirmar o compromisso nesse projeto piloto no Rio Grande do Norte”, afirmou Marcelo Claure, presidente do conselho da Shein na América Latina.
A confecção das primeiras peças em território nacional vai empregar quatro mil pessoas de oficinas do interior, em um primeiro momento com produtos de jeans, brim e malhas de algodão.
Claure disse, ainda, que o objetivo da empresa é ter o Brasil como “ponto de exportação para a América Latina. Faz parte do processo de globalização da Shein”.
Fátima Bezerra comemorou, e disse que o estado tem “vocação para a indústria têxtil”.
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