O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou nesta terça-feira (28) que as medidas adotadas pelo governo para enfrentar a crise de crédito não estão surtindo efeito porque dão "sinais contraditórios". Segundo ele, ao mesmo tempo que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma que o impacto da crise no Brasil não é grave, o governo toma medidas radicais e controversas. "Isso inquieta mais do que acalma", disse, ao chegar ao 3º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Tasso afirmou que o governo "precisa sentar com a sociedade, com o Congresso Nacional e mostrar, com clareza, o real impacto da crise e quais instrumentos que podem ser utilizados." Ele disse que não dá para o governo "ficar editando uma medida provisória atrás da outra" e ponderou que é preciso adquirir confiança.
Jereissati criticou a MP 443, afirmando que não dá para aceitar que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil possam comprar bancos, construtoras, sem nenhum tipo de controle. "Está faltando clareza", disse ele.
STF poderá forçar governo a tomar medidas mais efetivas contra danos das bets
Com argumentos de planos de saúde, associações de autistas fazem lobby negacionista com governo Lula
Novo “AeroLula”? Caso do avião presidencial no México reacende debate
“Precipitada” e “inconsistente”: como economistas reagiram à melhora da nota do Brasil
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião