O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria cresceu 0,7% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, após ter avançado 0,5% na leitura anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A média móvel trimestral da folha de pagamento teve variação positiva de 0,1% entre os trimestres encerrados em maio e junho, após ter se mantido estável no mês anterior (0,0%), mas com ganho acumulado de 3,6% desde dezembro de 2010. Ainda na série ajustada sazonalmente, no confronto entre o segundo e o primeiro trimestres de 2011 houve alta de apenas 0,3%, após um crescimento de 3,3% nos três primeiros meses do ano.
No confronto com junho de 2010, o valor da folha de pagamento real cresceu 3,6%. No primeiro semestre de 2011, a alta foi de 5 5%. O acumulado dos últimos 12 meses mostrou ligeira redução no ritmo de crescimento, ao passar de 7,6% em maio para 7,2% em junho.
Número de horas pagas
Em junho de 2011, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, teve queda de 0,6% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado recuos de 0,3% em março e de 0,5% em abril e ficar próximo à estabilidade em maio (0,1%), segundo o IBGE.
Com esses resultados, a média móvel trimestral do número de horas pagas teve variação negativa de 0,3% na passagem dos trimestres encerrados em maio e junho, sua segunda taxa negativa consecutiva, período em que acumulou perda de 0,5%.
Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação com o primeiro trimestre, o número de horas pagas recuou 0,4% no segundo trimestre do ano, após ter registrado expansão de 0,9% nos três primeiros meses de 2011.
No confronto com junho de 2010, o número de horas pagas ficou estável (0,0%), após 16 taxas positivas consecutivas nesse tipo de comparação. O acumulado no primeiro semestre do ano ficou em 1,6%, desacelerando, porém, o ritmo de alta frente aos meses anteriores. A taxa acumulada nos últimos 12 meses foi de 3,1% em junho, mas também vem apontando avanços menos intensos desde fevereiro, quando registrou alta de 4,5%.
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