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O presidente do Banco Central, Campos Neto, elogiou nesta segunda (23) o "compromisso" do Congresso Nacional com as reformas econômicas e disse que o parlamento deve continuar se comportando dessa forma para que o país avance.
“Acho importante que o Congresso aprove as medidas de receita. Mas eu vejo o Congresso como bastante reformista. Fez bastante coisa. Inclusive, temos uma reforma tributária que está andando. Notícias de hoje indicam que ela provavelmente será aprovada ainda neste ano. O Marco Fiscal foi votado”, afirmou o presidente do BC durante evento promovido pela Bolsa de Valores do Brasil (B3) e o jornal O Estado de S. Paulo, na capital paulista.
Campos ainda apontou que o governo conta com a atuação do Congresso para aprovar medidas da agenda econômica e racionalizar os gastos públicos. “Temos várias medidas para serem aprovadas no Congresso. O governo tem feito um esforço grande, eu tenho acompanhado e sei que é difícil cortar gastos. Na prática, é sempre um pouquinho mais difícil porque grande parte do nosso Orçamento é engessado. (...) O principal problema que dificulta a melhora da economia está relacionado à questão fiscal”, afirmou o chefe da autoridade monetária.
Sobre o PIB, Campos Neto disse que “o Brasil teve a maior revisão de crescimento pelo FMI (Fundo Monetário Internacional)”. “Já é o terceiro ou quarto ano que a gente tem errado bastante o ritmo de crescimento no Brasil”, afirmou.
O presidente do BC também ressaltou a desaceleração da inflação e mencionou que o Brasil tem acompanhado a meta de outros países. “As metas de inflação no mundo estão entre 2% e 3%. O Brasil não tem nada muito diferente disso. Voltamos a dizer que foi importante ter mantido a meta em 3%”, completou Campos Neto.
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