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Aviação

Governo volta atrás e admite que pode rever limitação de voos no Santos Dumont, no Rio

Aeroporto Santos Dumont
Ministro Silvio Costa Filho diz que pode limitar fluxo de passageiros em vez de raio de origem e destino de voos. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

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O ministro Silvio Costa Filho, dos Portos e Aeroportos, admitiu que a limitação de voos no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, pode não ser a saída para estimular o uso do Galeão. A medida, que foi anunciada em meados de agosto e entraria em vigor em janeiro de 2024, deve ser revista e uma solução definitiva apresentada nos próximos 15 dias.

Dentre as propostas em discussão, diz o ministro, uma das mais promissoras é a limitação da quantidade anual de passageiros no aeroporto, em contrapartida ao controle estrito da origem e destino dos voos. Isso, segundo Costa Filho, poderia possibilitar a expansão da aviação regional.

Essa medida substituiria a norma anteriormente estabelecida, que fixava uma distância máxima de 400 km do Santos Dumont para o voo de destino e origem, com o objetivo de estimular a utilização do Aeroporto Internacional do Galeão.

“Estamos procurando alternativas. Estamos conversando com o prefeito Eduardo Paes (PSD-RJ), com o governador Cláudio Castro (PL), com todos os agentes envolvidos nessa construção, além do TCU. Uma das possibilidades é estabelecer um número específico de voos para o próprio Santos Dumont”, disse em entrevista à Folha de São Paulo publicada nesta segunda (23).

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Costa Filho ressaltou a importância de fortalecer o Santos Dumont enquanto se busca aumentar o número de voos no Galeão. O maior aeroporto do Rio teve uma queda de 58% no fluxo de viajantes entre 2019 e 2022, enquanto que o terminal do centro da capital fluminense opera próximo do limite da capacidade de 10 milhões de passageiros.

Quanto ao futuro do Aeroporto Internacional do Galeão, o ministro informou que a decisão não está mais sob o controle do ministério, pois o processo está agora nas mãos do Tribunal de Contas da União (TCU). Costa Filho anunciou que estão agendadas conversas com a concessionária Changi nos próximos 15 dias para entender os planos de investimento e as visões para o Galeão. Ele expressou seu desejo de que a Changi permaneça no projeto.

O governo brasileiro, em parceria com autoridades locais, busca encontrar soluções que equilibrem o desenvolvimento do Aeroporto Santos Dumont e a viabilidade do Galeão, enquanto atende às necessidades de diferentes regiões do país.

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