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Língua estrangeira

Grupos de conversação ajudam a ter mais fluência

Há três meses em funcionamento o restaurante Soft Tacos Batel oferece atendimento e cardápio em inglês para quem quer praticar o idioma | Arquivo / Gazeta do Povo
Há três meses em funcionamento o restaurante Soft Tacos Batel oferece atendimento e cardápio em inglês para quem quer praticar o idioma (Foto: Arquivo / Gazeta do Povo)

Com o fim do curso de idioma vem a dúvida: o que fazer para não esquecer o que foi aprendido e continuar avançando? Um intercâmbio a um país que tem o idioma como língua materna é o mais indicado para melhorar as habilidades de conversação. Mas há outras opções mais viáveis e que não envolvem carimbos no passaporte que abrem espaço para que estudantes se reúnam e pratiquem a língua estrangeira.

Os clubes de conversação são uma ótima oportunidade para adquirir fluência e, de quebra, fazer amigos. Promovidos em locais alternativos, em parceria com escolas de idiomas, esses eventos têm atraído até quem não está matriculado nos cursos. Segundo Ronaldo Cavalheri, diretor de Operações do Centro Europeu, que promove os encontros nas Livrarias Curitiba todas as sextas-feiras, os participantes são atraídos também pelo contato com outra cultura e pela possibilidade de melhorar o networking.

"Quem frequenta já costuma ter um perfil de interação, mas os mais tímidos também podem participar. Nós estimulamos a conversação, mas quem quer ficar só ouvindo tem essa liberdade", afirma Cavalheri. Pela parceria com a escola, as Livrarias Curitiba promovem conversações descontraídas em espanhol, italiano, francês, alemão e inglês, que também envolve professores do Interamericano.

Happy hour

Encontrar amigos em um barzinho em que o atendimento do garçom é feito em inglês. Isso é possível no Peggy Sue, em Curitiba, lanchonete inspirada nos restaurantes dos EUA dos anos 1950. Para uma imersão ainda mais real, o Soft Tacos Batel também disponibiliza cardápios no idioma americano. Em funcionamento há três meses, o espaço começa a formar um público cativo.

Dílson Silva, proprietário da rede de restaurantes de comida mexicana, teve a ideia de investir em um local para a prática de inglês depois de ter passado alguns anos nos Estados Unidos. "Vejo muita gente que estuda o idioma, mas tem dificuldade na hora de praticar. Fica com vergonha. No futuro também teremos o espanhol, mas a prioridade é o inglês, até pela Copa do Mundo, que vai trazer muitos estrangeiros", conta.

Mesmo que o espaço não seja preparado para receber os estudantes, isso não impede que grupos interessados em mais fluência se encontrem em qualquer lugar. Segundo Vanessa Gomes de Souza Luz, professora de Inglês da In Flux, é comum rolarem encontros entre professores, ex-alunos e estudantes atuais em jantares, seja em restaurantes ou na casa de algum deles. Além disso, há o "Conversation Day", que ocorre mensalmente. "Vale muito a pena, pois nessa hora se sai de ambientes gramaticais e são agregados elementos de fora de sala de aula, do dia a dia", conta.

Conhece outro local para praticar a conversação? Qual? Deixe seu comentário.

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