A Band realizou o primeiro debate entre candidatos ao governo do Rio de Janeiro na noite deste domingo (7). O atual governador Cláudio Castro (PL), os deputados federais Marcelo Freixo (PSB) e Paulo Ganime (Novo), além do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) compareceram ao evento. A segurança pública foi um dos temas em destaque durante a discussão das propostas. Geração de empregos e atração de investimentos para o estado também estiveram na pauta do evento.
No primeiro bloco, os candidatos tiveram que responder o "Por que o senhor merece o voto do eleitor do Rio de Janeiro?". Caso seja eleito, Freixo disse que irá representar o fim de governadores presos no Rio de Janeiro e que irá descongelar o salário-mínimo regional. Ganime também apontou que representa maior confiança e credibilidade aos eleitores fluminenses.
Neves reforçou que o Rio de Janeiro vive a "pior crise social e econômica" e que tem experiência pela gestão que fez em Niterói. Por fim, Castro defendeu que na sua gestão o estado voltou a gerar empregos e, segundo ele, tem os melhores índices de segurança nos últimos dez anos.
A segurança pública foi o tema mais recorrente nas perguntas e debates entre os candidatos no primeiro e segundo blocos. Freixo foi chamado pelos concorrentes de “inimigo da polícia”. O deputado federal se defendeu e apontou que a "segurança pública a gente tem que medir pelas vidas que a gente preserva, não pela mortes que a gente provoca", além de sugerir metas e controle para as polícias do Rio de Janeiro.
Já Castro recebeu indagações dos candidatos sobre as denúncias que envolvem possíveis funcionários fantasmas na Fundação Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio). O governador negou os apontamentos e disse que todos os colaboradores têm CPF e foram ao banco sacar seus salários”.
Nas considerações finais, Castro citou alguns indicadores econômicos do Rio de Janeiro. "O Rio de Janeiro saiu de último para terceiro colocado em abertura de empregos. O Rio de Janeiro abriu 73 mil novos empregos. O Rio de Janeiro teve as suas contas aprovadas no Tribunal de Contas depois de cinco anos. O Rio de Janeiro, depois de sete anos, todo ano indo com déficit, foi com superávit esse ano".
Freixo relembrou a origem humilde e reforçou que irá fazer um governo em prol da geração de renda. "Você mãe, você jovem, você trabalhador, você trabalhadora. É com você, é junto com você que a gente vai colocar o Rio de Janeiro de pé. Derrotando aquele que nos envergonha. Fazendo com que esse Rio de Janeiro seja um espaço de dignidade, trazendo emprego, trazendo renda, trazendo saúde e trazendo educação".
Neves analisou a situação econômica do Rio de Janeiro e disse que a geração de empregos deve ser foco. "O estado do Rio sobre a pior crise da sua história. As famílias sofrem com o desemprego, com o descaso na saúde, com a insegurança nas ruas. Hoje, 3,5 milhões de cariocas e fluminenses vão dormir sem saber se sem saber se vão tomar café da manhã, almoçar ou jantar porque estão na pobreza, no desemprego e na fome. O governo Cláudio Castro é uma tragédia".
Por fim, Ganime apontou que o Rio de Janeiro precisa de mudanças para atrair investimentos e melhorar a qualidade de vida da população. "As empresas estão saindo do Rio de Janeiro. Quantas pessoas vocês conhecem que saíram do Rio porque quiseram e quantas empresas estão fechando as portas e estão dizendo que não trabalham mais no Rio de Janeiro. Vamos mudar essa realidade, a gente precisa de mudança".
Pesquisa
Pesquisa eleitoral divulgada pelo Ipec, em 21 de julho, apontou empate técnico entre o atual governador e candidato à reeleição ao Governo do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB). Com uma margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, Castro aparece com 19% das intenções de voto no levantamento, enquanto Freixo pontua com 13%.
Na sequência aparecem o ex-prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (Republicanos), com 10% das intenções de voto, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (União Brasil), com 6%, e o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT), com 5%. Votos brancos e nulos somaram 26%, enquanto eleitores indecisos e que não responderam representaram 11% do levantamento.
A pesquisa eleitoral divulgada pelo Ipec entrevistou 1.008 pessoas presencialmente, entre os dias 16 e 19 de julho. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%, sob o registro na Justiça Eleitoral com o número RJ-08610/2022.
Moraes retira sigilo de inquérito que indiciou Bolsonaro e mais 36
Juristas dizem ao STF que mudança no Marco Civil da Internet deveria partir do Congresso
Idade mínima para militares é insuficiente e benefício integral tem de acabar, diz CLP
Processo contra Van Hattem é “perseguição política”, diz Procuradoria da Câmara
De político estudantil a prefeito: Sebastião Melo é pré-candidato à reeleição em Porto Alegre
De passagem por SC, Bolsonaro dá “bênção” a pré-candidatos e se encontra com evangélicos
Pesquisa aponta que 47% dos eleitores preferem candidato que não seja apoiado por Lula ou Bolsonaro
Confira as principais datas das eleições 2024
Deixe sua opinião