O deputado estadual Bruno Engler (PL) agradeceu os votos dos belo-horizontinos e os apoios recebidos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e do senador Cleitinho (Republicanos) ao longo de sua campanha pela Prefeitura de Belo Horizonte.
“Eu queria muito agradecer ao povo de Belo Horizonte pelo carinho que nos recebeu nos quatro cantos da cidade, durante esses 72 dias de campanha. Foram dias maravilhosos, encontramos famílias esperançosas de que nós pudéssemos chegar à gestão da cidade, porque levamos a elas um projeto viável e era um projeto que foi construído ouvindo as pessoas, e isso para nós era o mais importante”, disse Engler.
“Resta agora lamentar e desejar que, de fato, o prefeito faça uma gestão melhor no segundo mandato. Porque se o prefeito governar bem, Belo Horizonte vai bem. E como eu disse, é aqui que eu moro, é aqui que a minha família mora. A gente não prometeu secretaria, não prometeu cargo, não loteou prefeitura, não compramos votos de ninguém, enfrentamos um sistema político podre, corrupto, canalha e, infelizmente, batemos na trave.”
Engler atribuiu sua derrota à transferência de votos dos candidatos Rogério Correia (PT) e Duda Salabert (PDT), que perderam o pleito no primeiro turno. “A gente já começou o segundo turno atrás. Isso já era uma realidade. A gente estendeu a mão, tentou construir com Gabriel (Azevedo) e com Mauro (Tramonte). Por motivos políticos, eles não quiseram vir. É direito deles”, ponderou.
O deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) e o vereador Gabriel Azevedo (MDB) não declararam apoio a nenhum dos candidatos, neste segundo turno. Eles terminaram em terceiro e quarto lugar, respectivamente, no primeiro turno das eleições em BH.
PL elegeu 6 vereadores para a Câmara de BH
Para Bruno Engler, apesar de não ter conseguido se eleger prefeito da sexta maior cidade do Brasil, não há sentimento de “terra arrasada”. “O sentimento não é de terra arrasada. A gente elegeu a maior bancada da Câmara dos Vereadores. São seis vereadores do PL que vão fiscalizar a próxima gestão, que vão fiscalizar a elaboração do novo contrato de ônibus, porque a gente já sabe qual será a intenção do prefeito e quem ele vai tentar favorecer. E a gente segue empenhado”, afirmou.
Engler diz que o PL sai fortalecido das urnas
Em seu pronunciamento, após o término das apurações, Bruno Engler fez questão de ressaltar o orçamento que o prefeito reeleito Fuad Noman (PSD) terá pelos próximos quatro anos.
“Quero deixar registrado aqui que essa gestão terá cerca de R$100 bilhões nos próximos quatro anos do nosso dinheiro, para fazer uma gestão melhor da nossa cidade. É o que nós desejamos, porque moramos aqui e queremos ver uma cidade melhor. Seguimos trabalhando. O PL sai muito fortalecido das eleições de 2024 e, a partir de amanhã (28), já começamos o nosso trabalho. Em 2026, o PL vai mostrar que a direita, no nosso Brasil, veio para mostrar que valores e princípios como Deus, Pátria, Família e Liberdade são valores que nos movem, que nos unem”, enfatizou.
Questionado sobre uma possível candidatura sua em 2026, Engler disse que os diálogos irão ocorrer. “Se eu fosse eleito, seria o prefeito mais jovem da história de BH. Então, em 2026, eu posso ser candidato à eleição de deputado federal. Nem se eu quisesse poderia ser candidato a uma eleição majoritária porque a Constituição não permite. Nós temos um grupo político que vai sentar, vai dialogar e vai construir em 2026. Como eu disse, não é um cenário de terra arrasada. Tivemos um resultado expressivo”, finalizou.
Governo promete reforma, mas evita falar em corte de gastos com servidores
Brasil tem portas fechadas em comissão da OEA para denunciar abusos do STF
CEO do Carrefour pede desculpas por criticar qualidade de carne brasileira
Como fica a divisão de poder entre direita e esquerda na América Latina após as eleições no Uruguai
Deixe sua opinião