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Após atentado, Bolsonaro vai a Juiz de Fora para celebrar o que chamou de seu segundo aniversário.
Bolsonaro disse que vai celebrar “segundo aniversário” em cidade mineira onde sofreu atentado| Foto: Juliet Manfrin/Gazeta do Povo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que no dia 6 de setembro vai a Juiz de Fora (MG) para celebrar o que chamou de seu "segundo aniversário", ao lembrar do atentado em que ficou gravemente ferido após a facada de Adélio Bispo durante um ato público na campanha eleitoral em 2018. “Tenho dois aniversários e no dia 6 de setembro vou a Juiz de Fora comemorar meu aniversário de seis anos”, declarou nesta quinta-feira (29) durante compromissos de campanha no oeste do Paraná.

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No dia 7 de setembro, feriado de Independência do Brasil, o ex-presidente confirmou que vai participar do ato "em defesa da liberdade e da democracia", programado para avenida Paulista em São Paulo.

Bolsonaro permanece até o próximo sábado (31) no Paraná, onde participa da agendas de candidatos a prefeito pelo PL. Na noite de quarta-feira (28), esteve em Foz do Iguaçu para o comício em apoio ao ex-diretor geral da Itaipu Binacional, General Silva e Luna. Na manhã desta quinta-feira esteve em Marechal Cândido Rondon com o candidato Arion Nasihgil e no início da tarde em Assis Chateaubriand com o candidato à prefeitura e deputado estadual Marcel Micheletto, todos do PL.

No evento político, o ex-presidente avaliou que o voto não deve ser com o coração nem com emoção, mas com a razão e recomendou que os brasileiros optem por candidatos da direita, conservadores para que a “direita volte ao poder”.

Bolsonaro lembra que recusou passar a faixa presidencial para Lula

Durante discurso em comícios no oeste do Paraná, o ex-presidente Jair Bolsonaro lembrou da derrota nas eleições de 2022 e de que se recusou a passar a faixa ao adversário, sem mencionar o nome de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Quando falam que eu deveria passar a faixa para aquele cara, eu digo que jamais passaria a faixa para um ladrão”. No dia 1º de janeiro de 2023, Bolsonaro não participou da posse de Lula nem fez a transmissão oficial do cargo presidencial.

“Aonde errei? Talvez por ter escolhido um excelente ministério técnico que deu a devida resposta a vocês. Nós, ao taparmos o ralo da corrupção, fizemos alguns poucos inimigos que tentam nos destruir”, disse em referência aos escândalos de corrupção investigados durante os governos do PT.

Ele também ressaltou que, durante sua gestão, os recursos da hidrelétrica de Itaipu foram investidos em obras estruturantes. “Alongamos a pista do aeroporto de Foz do Iguaçu em 600 metros, começamos e terminamos a segunda ponte com o Paraguai, começamos a terceira ponte com o Paraguai em Porto Murtinho, asfaltamos a Transboiadeira e foi possível atender mais de 50 municípios com pequenas obras de infraestrutura”, lembrou.

Ex-presidente diz que durante sua gestão, estatais passaram a dar lucro

Bolsonaro ainda argumentou que as estatais passaram a dar lucro durante a sua gestão presidencial e que “sobrou dinheiro até para atender pessoas que infelizmente não têm como ganhar sua vida”, lembra do auxílio de R$ 600 por mês.

“Por parte do governo, não houve espaço para a corrupção. O Porto de Santos (SP) dava prejuízo de R$ 500 milhões por ano e passou a dar lucro de R$ 500 milhões. Esse R$ 1 bilhão ia para o bolso de algumas poucas pessoas e essas poucas pessoas passaram a ser inimigas nossas. Tudo fizeram para voltar ao poder, me acusando de tudo o que se possa imaginar”, rebateu.

A agenda de Bolsonaro segue nesta sexta-feira (3) em cidades do noroeste do Paraná e termina no sábado com um comício às 10h30 no centro de Londrina, no norte do estado..

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