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Cármen Lúcia repudia violência na campanha eleitoral e aciona PF
Presidente do TSE, Cármen Lúcia diz que relatório detalhado de ocorrências será divulgado no fim das eleições.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Em coletiva à imprensa no começo da tarde deste domingo (6), a ministra do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, disse que as eleições municipais pelo Brasil transcorrem normalmente sem grandes entraves.

Apesar disso, até o início da tarde mais de 70 pessoas haviam sido presas pela Polícia Federal por crimes eleitorais, somado à apreensão de volume recorde e milionário de valores suspeitos de serem usados para a compra de votos.

A magistrada destacou que algumas das principais preocupações com o pleito não se confirmaram, mas que até o fim da tarde, quando terminar a votação às 17h, um balanço detalhado com todas as informações e ocorrências será divulgado.

Sobre a apuração dos votos, que se inicia assim que a votação chegar ao fim às 17h em todo o território nacional, a ministra afirmou que não será possível prever horários para divulgação dos dados dos eleitos, mas que a transmissão ocorrerá como todos os anos e se espera condições de normalidade. Na eleição municipal passada houve atraso de horas em alguns estados com a instabilidade do sistema no TSE.

Questionada sobre a postura do candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) cuja suspeita é ter apresentado um atestado médico falso sobre um atendimento do candidato Guilherme Boulos (Psol) na noite de sexta-feira em suas redes sociais, a ministra disse que “não fala sobre candidato algum”. “Sou juíza do Brasil inteiro, mas agradeço pela pergunta”, disse.

Preocupações com o avanço da violência no pleito também não se confirmaram neste dia das eleições, até o momento, de acordo com a ministra. Segundo ela, o observatório da violência criado dentro do TSE auxiliou para mapear e indicar dados relevantes sobre possíveis ocorrências, mas defendeu uma maior celeridade no combate aos crimes. “Todo tipo de violência não é aceitável, menos ainda no dia das eleições”, afirmou.

Cármen Lúcia disse que após o pleito, dados do observatório e apurados pelo TSE serão analisados para aprimorar permanentemente as normas e que o conjunto de informações também será fornecido à sociedade civil e instituições para que possam auxiliar, além das resoluções existente, na melhoria dos processos eleitorais.

Sobre as instabilidades registradas durante a manhã envolvendo o e-Título, a ministra disse que no início do dia um número elevado de pessoas acessou o sistema para fazer a justificativa de votos. “Foram ao mesmo tempo 7,6 milhões de buscas por minuto, o que provocou uma demora, como se fosse uma fila, demorou para uma maior resposta com o número de acessos feitos, mas conforme foram atendidos, regularizou e voltou ao normal”, completou.

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