A juíza do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) Vanessa Jamus Marchi rejeitou um pedido de impugnação da candidatura da deputada federal Rosangela Moro (União Brasil) a vice-prefeita de Curitiba nas eleições de 2024 na chapa liderada pelo deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil).
A ação do Ministério Público Eleitoral (MPE) afirmava que a parlamentar fez “uso escuso” da transferência de domicílio eleitoral e que ela se beneficiou “astuciosamente” do eleitorado. Rosangela Moro transferiu o título de eleitor do Paraná para São Paulo em 2022 para concorrer a deputada federal — ela foi eleita com 217.170 votos. Em março deste ano, ela voltou a transferir o domicílio eleitoral para o Paraná.
Na decisão, a magistrada argumentou que o TRE-PR já havia autorizado em junho deste ano essa transferência em um recurso apresentado pelo PT. ”Em que pese a decadência acerca do direito de ação do Ministério Público, consigno que a questão acerca da transferência da requerente encontra-se superada”, pontuou. Além disso, a juíza Vanessa Jamus Marchi apontou que o MPE perdeu o prazo para pedir a impugnação do registro de candidatura.
"A decisão do TRE-PR de rejeitar o pedido de impugnação do MP só confirma o que já sabíamos: nossa candidatura é totalmente legal. Tentaram nos tirar do jogo com uma acusação sem fundamento, mas a Justiça prevaleceu. Seguimos firmes e mais fortes, sem cair em jogadas políticas”, comemorou Rosangela Moro em uma postagem na rede social X.
A candidatura da parlamentar para vice-prefeita de Curitiba foi um desejo do presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, e do senador e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), marido de Rosangela. O senador, inclusive, participou do lançamento da chapa do União Brasil na capital paranaense com a intenção de participar ativamente na elaboração de propostas para a segurança e combate à corrupção.
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