O instituto Quaest divulgou nesta quarta-feira (28) uma pesquisa de intenção de voto do eleitor para a prefeitura do Rio de Janeiro (RJ) nas eleições municipais de 2024. Segundo o levantamento publicado pelo g1, o atual prefeito Eduardo Paes (PSD) lidera com 60% das intenções de voto. Depois, aparecem Alexandre Ramagem (PL), com 9%, e Tarcísio Motta (Psol), com 5%.
A Quaest ainda perguntou aos entrevistados sobre o nível de conhecimento sobre os candidatos que disputam a prefeitura do Rio de Janeiro. Nesta questão, os eleitores responderam sobre o potencial de voto e o nível de rejeição para cada um dos nomes.
Pesquisa eleitoral para a prefeitura do Rio de Janeiro
Estimulada
- Eduardo Paes (PSD): 60%
- Alexandre Ramagem (PL): 9%
- Tarcísio Motta (Psol): 5%
- Cyro Garcia (PSTU): 3%
- Rodrigo Amorim (União Brasil): 1%
- Marcelo Queiroz (PP): 1%
- Juliete Pantoja (Unidade Popular): 1%
- Carol Sponza (Novo): 1%
- Henrique Simonard (PCO): 0%
- Em branco/nulo/nenhum: 13%
- Indecisos: 6%
Espontânea
- Eduardo Paes (PSD): 26%
- Alexandre Ramagem (PL): 5%
- Tarcísio Motta (Psol): 1%
- Rodrigo Amorim (União Brasil): 0%
- Cyro Garcia (PSTU): 0%
- Juliete Pantoja (UP): 0%
- Marcelo Queiroz (PP): 0%
- Indecisos: 65%
- Branco/nulo/não vai votar: 3%
Conhecimento, potencial de voto e rejeição aos candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro
A Quaest também mediu o nível de conhecimento dos candidatos pelos entrevistados, questionando quem o entrevistado conhece e poderia votar:
- Eduardo Paes : 69%
- Tarcísio Motta: 20%
- Cyro Garcia: 17%
- Alexandre Ramagem: 16%
- Marcelo Queiroz: 8%
- Rodrigo Amorim: 7%
- Juliete Pantoja: 4%
- Carol Sponza: 4%
- Henrique Simonard: 2%
Quaest perguntou também sobre quais candidatos os entrevistados não conheciam:
- Carol Sponza: 88%
- Henrique Simonard: 86%
- Juliete Pantoja: 83%
- Rodrigo Amorim: 69%
- Marcelo Queiroz: 65%
- Alexandre Ramagem: 55%
- Tarcísio Motta: 40%
- Cyro Garcia: 38%
A Quaest também perguntou em quem o eleitor não votaria de jeito nenhum. As respostas foram:
- Cyro Garcia: 43%
- Tarcísio Motta: 38%
- Alexandre Ramagem: 27%
- Eduardo Paes: 26%
- Marcelo Queiroz: 26%
- Rodrigo Amorim: 23%
- Juliete Pantoja: 12%
- Henrique Simonard: 11%
- Carol Sponza: 8%
3% dos entrevistados não souberam responder ou não responderam sobre Eduardo Paes; 2% sobre Tarcísio Motta; 2% sobre Cyro Garcia; 2% sobre Alexandre Ramagem; 1% sobre Marcelo Queiroz; 1% sobre Rodrigo Amorim; 1% sobre Juliete Pantoja e 1% sobre Henrique Simonard.
Você votaria em uma candidato apoiado por… mesmo sem o conhecer
- Presidente Lula
- Sim: 19%
- Não: 77%
- Não sabe/não respondeu: 4%
- Ex-presidente Bolsonaro
- Sim: 26%
- Não: 69%
- Não sabe/não respondeu: 5%
- Governador Cláudio Castro
- Sim: 12%
- Não: 83%
- Não sabe/não respondeu: 5%
Avaliação do governo municipal
A pesquisa também avaliou a gestão do prefeito Eduardo Paes (PSD):
- Positiva: 51%
- Regular: 34%
- Negativa: 13%
- Não responderam/não souberam responder: 2%
Metodologia: a pesquisa entrevistou 1.140 eleitores entre 25 e 27 de agosto. O nível de confiança das estimativas é de 95% e a margem de erro máxima prevista é de cerca de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo RJ-08084/2024.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.
Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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