O instituto Real Time Big Data divulgou uma pesquisa nesta terça-feira (3) que mostra como está a disputa pela prefeitura de Porto Alegre (RS) nas eleições municipais de 2024. Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores, o atual prefeito Sebastião Melo (MDB) soma 22% das intenções de voto, contra 15% de Maria do Rosário (PT), que aparece em segundo lugar.
No cenário estimulado, quando os nomes são mostrados, a liderança segue com Sebastião Melo, que vai a 40% da preferência do eleitorado. Na segunda posição está Maria do Rosário, com 32%.
Real Time Big Data: cenário eleitoral para a prefeitura de Porto Alegre
Espontânea
- Sebastião Melo (MDB): 22%
- Maria do Rosário (PT): 15%
- Juliana Brizola (PDT): 5%
- Manuela D'Avila: 1%
- Felipe Camozzato (Novo): 1%
- Outros: 3%
- Branco/Nulo: 13%
- Não sabe/Não respondeu: 40%
Estimulada
- Sebastião Melo (MDB): 40%
- Maria do Rosário (PT): 32%
- Juliana Brizola (PDT): 13%
- Felipe Camozzato (Novo): 4%
- Cesar Pontes (PCO): 0%
- Fabiana Sanguiné (PSTU): 0%
- Carlos Alan (PRTB): 0%
- Luciano do MLB (UP): 0%
- Branco/Nulo: 6%
- Não sabe/Não respondeu: 5%
Real Time Big Data simulou cenário de segundo turno à prefeitura de Porto Alegre
Sebastião Melo x Maria do Rosário
- Sebastião Melo (MDB): 46%
- Maria do Rosário (PT): 38%
- Branco/Nulo: 9%
- Não sabe/Não respondeu: 7%
Pesquisa em Porto Alegre apurou conhecimento e votabilidade dos candidatos
Sebastião Melo (MDB)
- Votaria com certeza: 23%
- Poderia votar: 36%
- Não votaria: 35%
- Não conhece suficiente para opinar: 6%
Maria do Rosário (PT)
- Votaria com certeza: 16%
- Poderia votar: 26%
- Não votaria: 50%
- Não conhece suficiente para opinar: 8%
Juliana Brizola (PDT)
- Votaria com certeza: 9%
- Poderia votar: 31%
- Não votaria: 46%
- Não conhece suficiente para opinar: 14%
Felipe Camozzato (Novo)
- Votaria com certeza: 2%
- Poderia votar: 20%
- Não votaria: 31%
- Não conhece suficiente para opinar: 47%
Cesar Pontes (PCO)
- Votaria com certeza: 0%
- Poderia votar: 7%
- Não votaria: 30%
- Não conhece suficiente para opinar: 63%
Fabiana Sanguiné (PSTU)
- Votaria com certeza: 0%
- Poderia votar: 8%
- Não votaria: 29%
- Não conhece suficiente para opinar: 63%
Carlos Alan (PRTB)
- Votaria com certeza: 0%
- Poderia votar: 5%
- Não votaria: 33%
- Não conhece suficiente para opinar: 62%
Luciano do MLB (UP)
- Votaria com certeza: 0%
- Poderia votar: 3%
- Não votaria: 31%
- Não conhece suficiente para opinar: 66%
Real Time Big Data perguntou sobre a aprovação dos governos municipal, estadual e federal
Avaliação do prefeito Sebastião Melo
- Aprova: 57%
- Desaprova: 33%
- Não sabe/Não respondeu: 8%
Avaliação do governador Eduardo Leite
- Aprova: 33%
- Desaprova: 61%
- Não sabe/Não respondeu: 6%
Avaliação do presidente Lula
- Aprova: 45%
- Desaprova: 47%
- Não sabe/Não respondeu: 8%
Metodologia: 1.000 entrevistados pelo Real Time Big Data entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro de 2024. A pesquisa foi contratada pela 3 Poderes Mídia e Comunicação Ltda. Confiança: 95%. Margem de erro: 3 pontos percentuais. Registro no TSE nº RS-02917/2024.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.
Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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