Das 26 capitais brasileiras, 11 escolheram seus prefeitos já em primeiro turno nas eleições de 2024. O número representa aumento de 57% em comparação ao pleito de 2020, quando sete candidatos foram eleitos chefes do Executivo em primeiro turno.
Segundo a legislação eleitoral, cidades com mais de 200 mil eleitores, que é o caso de todas as capitais brasileiras, têm segundo turno caso um candidato não obtenha 50% dos votos mais um.
Dos prefeitos eleitos neste domingo (6), dez disputavam o pleito pela segunda vez consecutiva, ou seja, foram reeleitos. A definição para outras 15 capitais ficou para 27 de outubro, para quando está marcado o segundo turno
Prefeitos reeleitos
Dos dez prefeitos reeleitos, Dr. Furlan (MDB), de Macapá (AP), foi o que teve maior porcentagem de votos: 85%. Seguido por JHC (PL), que fez 83,25% dos votos em Maceió (AL).
No Recife (PE), a vitória de João Campos já era esperada com larga vantagem de votos. Neste domingo (6), ele fez 78,11%. Também no Nordeste, Bruno Reis (União Brasil) se reelegeu com 78,67% em Salvador (BA).
Em Boa Vista (RR), Arthur Henrique (MDB) conquistou 75% dos votos — derrotando a candidata do União Brasil, Catarina Guerra, que era apoiada pelo governador de Roraima, Antônio Denarium (PP). Guerra enfrentou batalha judicial para continuar no pleito, já que seu partido tinha dois candidatos: ela e Nicoletti.
No Rio de Janeiro, Paes teve uma campanha eleitoral tranquila, com as pesquisas indicando que ele venceria em primeiro turno desde o início. Ele venceu com 60,47%. No entanto, na reta final, Jair Bolsonaro (PL) entrou mais forte no pleito para tentar alavancar a candidatura de Ramagem (PL) — considerado um dos candidatos mais identificados com o ex-presidente entre as capitais brasileiras. Ramagem cresceu nas pesquisas, mas não o suficiente para conquistar uma vaga no segundo turno — ele conquistou 30,81% dos votos.
Ainda entre os reeleitos, estão Eduardo Braide (PSD), em São Luís (MA), que fez 70,12%, mantendo a cadeira de prefeito; Lorenzo Pazolini (Republicanos), em Vitória (ES), com 56,22%; e Tião Bocalom (PL), em Rio Branco (AC), com 54,82%.
Dos cinco prefeitos que assumiram o cargo no meio do mandato, apenas um foi reeleito em primeiro turno: Topázio Neto (PSD) em Florianópolis (SC). Ele conquistou 58,49% dos votos — deixando para trás o candidato do Psol, Marquito, que fez 22,23%.
Já Rogério Cruz (SD), de Goiânia (GO), foi derrotado — a cidade escolherá entre Fred Rodrigues (PL) e Mabel (União Brasil) no segundo turno. Adriane Lopes (PP), em Campo Grande (MS), Fuad Noman (PSD), em Belo Horizonte (MG), Ricardo Nunes, em São Paulo, vão disputar a preferência do eleitorado em 27 de outubro.
Outros três prefeitos que buscavam a reeleição foram ao segundo turno: Cícero Lucena (PP), em João Pessoa (PB), David Almeida (Avante), em Manaus (AM), e Sebastião Melo (MDB), em Porto Alegre (RS).
Governo promete reforma, mas evita falar em corte de gastos com servidores
Brasil tem portas fechadas em comissão da OEA para denunciar abusos do STF
CEO do Carrefour pede desculpas por criticar qualidade de carne brasileira
Como fica a divisão de poder entre direita e esquerda na América Latina após as eleições no Uruguai
De político estudantil a prefeito: Sebastião Melo é pré-candidato à reeleição em Porto Alegre
De passagem por SC, Bolsonaro dá “bênção” a pré-candidatos e se encontra com evangélicos
Pesquisa aponta que 47% dos eleitores preferem candidato que não seja apoiado por Lula ou Bolsonaro
Confira as principais datas das eleições 2024
Deixe sua opinião