Deputado estadual, Rodrigo Amorim é pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro pelo União Brasil. Ele está no segundo mandato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e se filiou ao partido neste ano para disputar as eleições de 2024.
Carioca e advogado, com pós-graduação em Direito do Trabalho e Legislação Social e especialização em Direito da Saúde, Amorim, 45 anos, estreou na política em 2016, quando foi candidato a vice-prefeito do Rio de Janeiro na chapa com Flávio Bolsonaro, que na época era deputado estadual e estava no PSC. Eles não foram eleitos e, no pleito seguinte, Amorim disputou vaga como deputado estadual pelo PSL.
O parlamentar ficou conhecido após quebrar uma placa em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco durante a campanha eleitoral de 2018. Ele estava ao lado de Daniel Silveira e do ex-governador Wilson Witzel.
Em 2018, Rodrigo Amorim foi eleito o deputado estadual mais votado do Rio de Janeiro, com mais de 140 mil votos. Ele se elegeu pelo PSL, mas ao longo do mandato trocou de partido e filiou-se ao PTB. Em 2022, foi reeleito, mas teve redução de votos: 47 mil.
Amorim é membro da Mesa Permanente do Mercosul e do Conselho Americano de Desenvolvimento. É integrante da Associação Fluminense de Advogados Trabalhistas, foi secretário-geral da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente, bem como da Comissão de Políticas Criminais e Penitenciárias da Ordem dos Advogados do Brasil.
Rodrigo Amorim sofreu condenação no TRE
Amorim foi condenado, em maio deste ano, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) por ofender a vereadora Benny Briolly (Psol), primeira travesti eleita em Niterói. O caso, considerado de assédio, constrangimento e humilhação, ocorreu durante sessão na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), em maio de 2022. Foi a primeira condenação no Brasil por violência política de gênero.
Ele foi condenado à pena de um ano, quatro meses e 13 dias, que foi convertida a serviços comunitários prestados à população em situação de rua e pagamento de multa de 70 salários mínimos. Amorim disse que irá recorrer da decisão.
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