• Carregando...
Fernando Alfredo (à direita) ao lado de Bruno Covas
Fernando Alfredo (à direita) ao lado de Bruno Covas| Foto: Reprodução/Facebook Fernando Alfredo

O PSDB expulsou, nesta quarta-feira (21), o ex-dirigente municipal do partido em São Paulo Luiz Fernando Alfredo. Fernandão, como é conhecido, é da ala do partido que apoia Ricardo Nunes (MDB) e tumultuou a convenção que oficializou José Luiz Datena como candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo.

Na ocasião, o grupo dissidente entrou na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde ocorria o evento, e tentou forçar a passagem pela barreira de segurança, gerando empurra-empurra. A Polícia Militar foi chamada ao local para conter os manifestantes.

Em nota, a direção nacional do PSDB disse que a expulsão do ex-dirigiente do quadro de filiados foi tomada "após minuciosa análise dos procedimentos que tramitavam internamente contra o filiado por desrespeito a diferentes disposições estatutárias".

E complementa: "A comissão considerou que a conduta de Alfredo violou os princípios de democracia interna do PSDB ao tentar obstruir convenção partidária, comprometeu a autonomia do partido e da federação formada com o Cidadania, além de adotar, repetidamente, posturas que violam a ética, a disciplina e a fidelidade partidária, como propagar desinformação com o objetivo de tumultuar as ações do partido e manifestações homofóbicas contra o governador do RS, Eduardo Leite".

Nas redes sociais, João Alfredo comparou a expulsão dele a uma passagem da Bíblia. "Tal qual nas Escrituras Bíblicas, quando a cabeça de João Batista foi oferecida a Salomé, minha expulsão é a oferenda exigida por Datena, o Biruta de Heliponto da política, que almeja o poder para proveito próprio, para seus prazeres mundanos do ego e da infâmia. Ainda vivo, mesmo apeado de qualquer função partidária, continuarei a pregar no deserto, lutando pela democracia dentro e fora do partido. Lutando pelo respeito à legalidade. Lutando pelo respeito à Constituição. Lutando pela visão clara que fazer a política é servir as pessoas e não se servir delas. Assim faria Mário Covas. Assim faria Franco Montoro. Assim faria a Bruno Covas", diz o texto publicado nas redes sociais.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]