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Angra 3: Usina nuclear é uma das três no Brasil e está em construção há quase quatro décadas
Angra 3: Usina nuclear é uma das três no Brasil e está em construção há quase quatro décadas| Foto: Divulgação/Eletronuclear

A Eletrobras deu início ao processo de consulta pública para concluir as obras da usina nuclear de Angra 3, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. As minutas do edital de licitação para contratar os serviços de engenharia, gestão de compra e construção (chamado de EPC) do empreendimento estão no site da Eletrobras.

Esses documentos foram elaborados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o qual foi contratado pela companhia para realizar a modelagem técnica, financeira e jurídica do projeto.

Angra 3 está em construção há quase 40 anos. Inaugurada na década de 1980, teve apenas 65% das suas obras concluídas até agora. Ao longo de quatro décadas, entre os motivos de atrasos, estão problemas de orçamento, licitações e as investigações na Operação Lava Jato.

A expectativa é de que a usina fique pronta em 2030. Até agora, já foram gastos cerca de R$ 8 bilhões em Angra 3. Para ficar pronta, estima-se que sejam necessários mais R$ 20 bilhões.

A consulta pública é a etapa anterior ao lançamento do edital de licitação. Os demais estudos de modelagem do projeto seguem em revisão pelo BNDES e pela Eletronuclear.

“Após a conclusão, os estudos serão encaminhados ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a fim de subsidiar o cálculo do preço de energia a ser adotado no novo contrato de comercialização de energia de Angra 3”, disse o BNDES em nota.

A licitação terá abrangência internacional. A empresa ou consórcio selecionado vai concluir as obras da usina, e depois transferir a operação à Eletronuclear.

De acordo com o banco, as instituições trabalham para incorporar as propostas de apontamentos feitas pela unidade técnica do Tribunal de Contas da União (TCU), que realizou avaliação preliminar ao longo de 2023.

Em dezembro, a área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que as obras da chamada “Linha Crítica” estão em “ritmo bastante reduzido”, com possíveis impactos sobre o cronograma de conclusão do empreendimento.

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