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Horário de verão passou a ser “realidade urgente”
Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira| Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que “o horário de verão passou a ser uma realidade muito premente” e sinalizou que a pasta deverá propor a volta do horário de verão à Casa Civil e à Presidência como medida para preservar o sistema elétrico.

De acordo com o ministro, a possibilidade de retorno do horário de verão ainda está sendo discutida em nível técnico, mas “muito provavelmente” será proposta oficialmente ao governo.

“Temos que aumentar a segurança do Sistema Interligado Nacional e planejar 2026 [...] Não temos tempo para decretar (no curto prazo), mas temos um bom tempo para planejar o início do horário de verão. E, se for acontecer, vai ser de forma muito bem planejada”, afirmou Silveira durante entrevista à rádio Itatiaia, nesta segunda-feira (16).

O Ministério de Minas e Energia deve fechar questão sobre o retorno do horário de verão durante reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), nesta terça-feira (17).

Na semana passada, Silveira disse que a volta do horário de verão é uma “possibilidade real”, dependendo apenas de estudos do Operador Nacional do Sistema (ONS).

De acordo com o ministro, apesar de o país atravessar a pior seca dos últimos 94 anos, não há risco de colapso.

Silveira ainda disse que foram tomadas medidas junto com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico para evitar a repetição da crise hídrica que ocorreu em 2021. 

O horário de verão foi suspenso em 2019, durante o governo Bolsonaro, sob o argumento de que não tem potencial para gerar economia de energia elétrica.

Ministro deu garantia de "segurança energética"

Também na semana passada, Silveira disse que em vez do racionamento, o que está sendo feito é a “racionalização” das fontes e da estrutura do sistema elétrico.

“Queremos racionalizar ao máximo a estrutura do sistema elétrico e nossas fontes. Não tenho a menor dúvida da nossa garantia de segurança energética. Qual o meu desafio? Não deixar que a oscilação natural do sistema aumente tarifa desnecessariamente”, afirmou.

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