O governo brasileiro encontrará maneiras de garantir a segurança da Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, afirmou o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, nesta quinta-feira, depois que a recente onda de violência na cidade levantou dúvidas sobre a segurança dos Jogos.
Trinta e três pessoas já morreram desde que a violência entre facções rivais de traficantes de drogas e a polícia eclodiu no Rio no fim de semana passado.
A cidade ganhou o direito de sediar a Olimpíada há duas semanas, após uma campanha que minimizou os problemas com a segurança e retratou uma cidade alegre com praias e festas.
"As medidas de segurança para os Jogos têm sido sempre muito fortes... estamos confiantes que os brasileiros encontrarão boas maneiras de aplicar isso", disse Rogge à Reuters durante cerimônia do acendimento da tocha olímpica para os Jogos de Inverno de 2010 em Vancouver.
"Ainda temos sete anos para nos preparar, e vamos nos beneficiar também da experiência e das medidas para a Copa do Mundo de 2014. Então, digo que devemos confiar nos brasileiros nessa questão", acrescentou.
Na segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu 100 milhões de reais em verba federal para ajudar a cidade a combater a violência.
Sete traficantes suspeitos, mortos pela polícia do Rio na quarta-feira, elevaram a contagem de mortos para 33 desde sábado. Três policiais, mortos quando um helicóptero foi abatido, e três residentes vítimas de suspeitos traficantes também estão entre os mortos, de acordo com a polícia.
"A violência é algo com a qual nos preocupamos desde 1972 em Munique", disse Rogge, referindo-se aos 11 israelenses motos por militantes palestinos nas Olimpíadas de Munique.
Investigação da PF sobre Pix pode virar “caça às bruxas” na oposição se houver adesão do STF
Moraes impede viagem de Bolsonaro aos EUA para participar da posse de Trump
Crise do Pix: governo Lula sofre derrota de goleada e oposição comemora
Mudança no monitoramento de conteúdo do Facebook põe em xeque parceria com o TSE
Deixe sua opinião