A comédia Alta Ansiedade é uma combinação de humor inovador com suspense maligno, cujo personagem principal interpretado pelo próprio diretor Mel Brooks é um recém-nomeado diretor do Instituto Neuropsiquiátrico para os Muito, Muito Nervosos. Ao tomar conhecimento dos problemas da instituição, o médico se torna quase tão nervoso quanto os pacientes de quem cuida.
É de alta ansiedade o clima em torno do clássico Atlético e Paraná. Dirigentes, técnicos e jogadores devem estar muito tensos após os últimos maus resultados no campeonato.
Só que não se trata de uma comédia, mas de um drama próprio do futebol quando os erros se acumulam.
Mais delicada é a situação do Paraná que, além da questão técnica, experimenta a incômoda posição de clube sem perspectiva a curto prazo.
Até agora ninguém dentro do Paraná conseguiu apresentar um planejamento estratégico minimamente capaz de reduzir as dificuldades financeiras e de abrir uma janela de esperança para a torcida tricolor.
Com a cabeça a prêmio, o técnico Roberto Cavalo colocará em campo uma equipe pelo menos competitiva para tentar surpreender, como aconteceu no festejado empate com o Coritiba.
No lado atleticano já se conhece o diagnóstico da crise e ela está localizada exclusivamente no departamento de futebol, cujos dirigentes se empolgaram com a campanha no Campeonato Brasileiro do ano passado e não promoveram correta avaliação do desempenho do técnico e do time.
Se tivessem concluído que a insignificante média de gols exigia completa reforma do ataque, a esta altura a equipe contaria com cinco ou seis atacantes de primeira linha, mas por enquanto só dispõe de dois: Lucas e Madson.
Guerrón insiste em jogar sobre a linha lateral do gramado, lembrando aquele ursinho de circo que se equilibra na bola para não cair. Raras são as jogadas que partem dos pés do equatoriano concluídas com sucesso. E Paulo Baier e Branquinho anulam-se ocupando a mesma faixa do gramado.
Quando o técnico olha para o banco de reservas deve ter vontade de chorar diante das opções.
Sem volantes eficientes e sem um meia-armador o Furacão tornou-se vulnerável com os desfalques defensivos Neto, Rhodolfo e Chico , tanto que Manoel caiu de produção e criou-se um vazio na ligação do meio de campo com o ataque.
Bem mais tranquila é a situação do Coritiba, que verdadeiramente manteve a base do time e conta com uma boa reposição de peças no seu elenco.
Seguindo os ventos da modernidade, o técnico Marcelo Oliveira não titubeou em sacar um zagueiro escalando mais um homem de frente, resultando em primorosa apresentação na goleada sobre o Iraty.
A exibição coxa-branca no primeiro tempo foi irretocável e o placar de 3 a 0 não lhe fez justiça, pois criou e fez por merecer o dobro de gols. A compensação veio com mais dois gols na etapa complementar.
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