Tem tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo no futebol, algumas boas, outras nem tanto, que vamos colocar tudo no caldeirão para nada passar batido.
Comecemos pelas coisas ruins, com destaque ao destempero do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que se desculpou perante o governo brasileiro afirmando que "chute no traseiro, em francês, quer dizer acelerar o ritmo". Ah, bom.
Rápido no gatilho, o presidente Joseph Blatter apresentou pedido formal de desculpas e pediu uma audiência com Dilma Rousseff. Conseguiu o perdão e vai se encontrar com a presidente, mas terá de explicar porque altos funcionários da Fifa insistem que políticos brasileiros têm manipulado nos últimos dias o escorregão do francês para não falar dos problemas de atrasos em estádios, falta de hotéis e crise nos aeroportos.
Depois, Ricardo Teixeira entrou em cena, com pano rápido, retirando-se para os bastidores sob a justificativa de tratamento de saúde. Desprestigiado por todos, o presidente da CBF preferiu sair de fininho a ser humilhado pelas autoridades do governo e dos felpudos cartolas que o afastaram da "família Fifa".
Negativo tem sido o rendimento dos times paranaenses, especialmente da dupla Atletiba. Mesmo invicto há muito tempo nos campeonatos estaduais e com chances reais de alcançar o tri nesta temporada, o time do Coritiba tem sido muito cobrado pela torcida.
Acontece que as boas campanhas do ano passado, com destaque as finais da Copa do Brasil, aumentaram em muito o grau de expectativa e, consequentemente, de exigência da torcida coxa-branca. Como a equipe caiu de produção, a galera não perdoa determinados jogadores e o próprio técnico Marcelo Oliveira.
Os atleticanos estão conformados com a má fase, afinal o time caiu e estará jogando fora da Arena até o ano que vem. Mas pelo menos os novos jogadores contratados poderiam ser de categoria técnica mais elevada, afinal, a soma de jogador fraco com fraco não resulta em time forte.
De bom tivemos as vitórias dos representantes brasileiros nos confrontos internacionais pela Libertadores e o show de Neymar no triunfo do Santos sobre o Internacional.
O garoto confirma o milagre da renovação na inesgotável fonte de talentos do nosso futebol que, depois de ver encerradas as carreiras dos geniais Romário e Ronaldo Fenômeno, ficou órfão de grandes ídolos.
Chama a atenção o fato de Neymar ainda não ter conseguido manter uma média de atuações satisfatórias pela seleção brasileira. Dá a impressão de que ele e Ganso barbarizam no Santos, mas se sentem presos na equipe nacional. Ganso, é claro, porque ficou na reserva do decadente Ronaldinho Gaúcho no amistoso com a Bósnia e Neymar porque não se adaptou ao esquema de jogo da seleção.
Falta definição na escalação do 11 titular e correção no vetor da seleção.
Acorda, Mano Menezes!
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