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Novas denúncias de corrupção na CBF e o retorno do ex-presidente Ricardo Teixeira ao país aumentaram a temperatura em torno da cartolagem despudorada.

Conforme as agências de notícias, o notório ex-cartola máximo da CBF voltou para tentar desembrulhar o pacote de R$ 30 milhões da entidade retido no Banco Rural, com liquidação decretada pelo Banco Central por conta dos escândalos do mensalão. E, por falar em mensalão, a dupla de ministros Joaquim Barbosa e Lewandowski voltou a arrepiar no histórico julgamento do Supremo Tribunal Federal.

Voltemos ao conturbado mundo da bola – ou de quem leva bola –, pois o ex-dirigente teria blindado o esquema de desvio de renda dos jogos amistosos da seleção antes de deixar o comando do futebol. O noticiário estarrecedor revela que o esquema para garantir a continuação dos pagamentos realizados para intermediários no exterior foi até ampliado. O curioso é que o presidente do Barcelona, Sandro Rosell, estaria se beneficiando das negociatas indicando que nenhum clube está livre da delinquência.

A dinheirama que entrou no bolso dos envolvidos teria se destinado à compra de empresas, iates e carrões. O atual presidente, José Maria Marin, defendeu-se afirmando que desconhecia a grande maracutaia armada para a exploração da marca internacional da seleção brasileira. É caso de polícia.

Rodada

A dupla Atletiba empatou os seus jogos no meio da semana, mas o empate atleticano representou a conquista de um ponto enquanto que o resultado coritibano significou a perda de dois pontos que, por muito pouco, não foram três.

Mesmo jogando em casa, o Coritiba voltou a mostrar carências técnicas, as quais tiveram a ver com as ausências de ilustres personagens que se encontram lesionados, com destaque ao maestro Alex. A Portuguesa abriu a contagem e sustentou a vantagem até o último instante quando sofreu o gol de Bill. Hoje, no Pacaembu, as dificuldades devem ser maiores diante do Corinthians, que tenta entrar de vez no G4.

Pelo desespero que tomou conta do Morumbi e pela ajuda da arbitragem que validou gol irregular do São Paulo, a reação do Atlético foi positiva e por pouco não virou o placar. Bastava o treinador ter colocado o artilheiro Éderson mais cedo. Não que Dellatorre estivesse jogando mal. Até pelo contrário, ele vinha se comportando em bom nível como todo o time, entretanto não se pode desprezar um jogador com o faro de gol do jovem Éderson.

A torcida rubro-negra esta de bem com a vida porque o seu grau de pretensão é menor, limitando-se a ver o time manter-se na Série A até o retorno à Arena da Baixada.

Sendo assim, a Vila Capanema deverá receber grande público para o jogo em que o Furacão tentará manter a série invicta frente ao Criciúma, que se encontra no rebolo do rebaixamento.

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