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Finalmente o Ministério do Esporte despertou para a imperiosa necessidade de dar um basta na violência que assola os estádios e novas arenas a menos de um ano da Copa do Mundo em nosso país.

O governo federal coordena uma ação com os órgãos ligados à segurança pública nos estados para pôr em prática dispositivos do Estatuto do Torcedor – aquele que veio para resolver, mas só ficou no papel –, resultado da negligência que paralisa as autoridades policiais. Os mesmos delinquentes que estragam os espetáculos futebolísticos destroem o patrimônio público e privado nas principais cidades, infiltrados nas passeatas reivindicatórias que sempre acabam em pancadaria com a polícia.

É difícil afirmar o que se tornou mais perigoso: os quebra-quebras e os confrontos nas avenidas com os baderneiros presos e logo soltos por ordens judiciais ou a impunidade dos vândalos que se fantasiam com camisas de "torcidas organizadas".

Claramente o que anda faltando é vontade de cumprir a lei e a tentativa de voltar a colocar em discussão o tema para por fim à falta de punição severa aos infratores – tanto black blocs quanto torcedores do futebol – parece acaciana, com licença do professor Celso Nascimento.

Enquanto isso a população anda assustada com a violência no fim das passeatas legítimas e democráticas ao mesmo tempo em que os clubes perdem mandos de campo e são multados por culpa dos maus torcedores.

Atletiba

O Coritiba foi despachado da Copa Sul-Americana pelo Itagüí, da Colômbia, e passa a se dedicar exclusivamente à fuga do rebaixamento. E o compromisso frente ao Grêmio promete, desde que o Coxa conseguiu vencer o Cruzeiro, líder absoluto da competição. Mas se o Cruzeiro veio para jogar bonitinho e cedendo espaço, o Grêmio é mais competitivo e procura diminuir o campo do adversário. Daí a necessidade de o time coxa-branca entrar com muita determinação para continuar somando preciosos pontos.

O Atlético joga com o Bahia, mas está com a cabeça virada para o Grêmio, com quem decidirá uma vaga nas finais da Copa do Brasil. É uma situação que exigirá muita habilidade do técnico Vagner Mancini: manter a gordura adquirida no campeonato e poupar energias para o duelo decisivo com os gaúchos. A classificação do Goiás abriu a possibilidade de maior tranquilidade na corrida pela Libertadores, pois entre os semifinalistas apenas o Flamengo está fora do páreo na vaga do G4. Assim, há 75% de chance de o campeão da Copa do Brasil ser um dos atuais candidatos, sem esquecer que o São Paulo recuperou o cacife ao título Sul-Americano, o que tiraria um lugar no G4.

Mancini sabe da importância de manter-se no terceiro lugar, ao mesmo tempo em que revela experiência suficiente no torneio nacional, pois foi campeão pelo Paulista, em 2005.

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