Em sua primeira participação no campeonato, o Coritiba foi dominado pelo Internacional no primeiro tempo, levou dois gols, mas recuperou-se na etapa final equilibrando as ações na meia-cancha, porém sem força para ameaçar a cidadela gaúcha.
Desarrumado na zaga, o Coxa sofreu os gols de Leandro Damião e Dagoberto como consequência de tramas ofensivas sem resistência dos defensores.
Com as alterações processadas por Marcelo Oliveira no intervalo, o Coritiba posicionou-se de forma mais adequada no sistema defensivo, com Lucas Mendes transformado em terceiro zagueiro, e mais eficiência no combate e na marcação.
Com boa circulação de bola, o time alviverde confundiu o adversário, mas não teve força no ataque para chegar ao gol. A melhor oportunidade foi através de jogada individual realizada por Lincoln. O Internacional, que continua sendo uma equipe indefinida, pois apesar do número de figuras no elenco não consegue deslanchar nas competições de grande porte, teve a chance do terceiro gol quando Leandro Damião acertou o travessão da meta defendida por Vanderlei.
O Coritiba precisa dar um jeito no ataque.
Goleando
Os jogadores do Atlético devem ter concluído na viagem de volta de Joinville que o jogo não passou de um prolongamento do Campeonato Paranaense. Ou, por outra: o padrão técnico da maioria das equipes da Série B não difere em nada do futebol praticado nos campeonatos estaduais.
E é isso mesmo, afinal Goiás, Criciúma, América-RN, Bragantino e os demais não vieram de Marte e sim dos enfadonhos estaduais que acabaram na semana passada.
O Furacão, para variar com uma escalação inédita, promoveu a estreia do avante Fernandão uma espécie de Finazzi jovem e Juan Carrasco insistiu com o excelente volante Zezinho sendo queimado na ala esquerda. Mas o terceiro gol atleticano diminuiu o ímpeto dos catarinenses.
As grandes atuações de Paulo Baier e Manoel e o aproveitamento ofensivo contribuíram para o Furacão iniciar a caminhada de volta à elite do futebol nacional goleando.
Tropeço
Esteve longe da expectativa da torcida a estreia do Paraná. Afinal, mesmo encarando o Guarani, atual vice-campeão paulista, esperava-se melhor performance dos jogadores na Vila Capanema.
O técnico Ricardinho armou bem o time que iniciou a partida em ritmo acelerado, ameaçando constantemente a meta de Juliano, que andou praticando pelo menos três intervenções portentosas, até que saiu o gol, de pênalti.
Mas o drama tricolor começou nos instantes derradeiros do primeiro tempo quando o zagueiro André Vinicius tentou sair jogando e, de forma bisonha, perdeu a bola para Fabinho que empatou.
Na etapa complementar houve equilíbrio, sem emoções mais fortes, com o empate frustrando o torcedor do Paraná que contava com uma vitória na largada da competição.
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