Como a dupla Atletiba jogou no mesmo horário, só vou tratar na coluna de hoje da partida que assisti na Arena da Baixada.
Os dois times começaram jogando desfalcados de jogadores importantes: o Atlético, sem Deivid e Marcinho; o Internacional, sem Kléber, Andrezinho e Leandro Damião. Menos mal para o Furacão, que pôde contar com Marcinho no segundo tempo e, com ele, construiu o triunfo reabilitador.
Foi um primeiro tempo sofrível com as duas equipes perdidas em campo, agravando-se a deficiência técnica pelas precárias condições do gramado e a má atuação do árbitro Paulo César Oliveira e seus auxiliares. Houve um pênalti cometido pelo ala Nei, do Internacional, que o juiz não apitou e, no início da etapa complementar, o auxiliar assinalou impedimento inexistente de Jô, anulando gol legítimo do time gaúcho.
Mas o pior mesmo foram as inversões de faltas e a insistência pela qual o árbitro tentou mostrar autoridade para se impor em campo: intimidando os jogadores em diversas oportunidades.
Com a entrada de Marcinho, porém, transformou-se o panorama atleticano, quando os jogadores da meia-cancha passaram a jogar com mais velocidade, cadenciando o ritmo conforme a necessidade da partida.
Além de ser fundamental na articulação dos procedimentos ofensivos e na complementação das tarefas com Paulo Baier e Cléber Santana, Marcinho foi decisivo nos dois lances de gol.
No primeiro, cruzou na medida para Nieto cabecear e quebrar longo jejum sem gols com a camisa rubro-negra; no segundo, Marcinho passou para Edilson, que centrou a bola na cabeça do argentino, que não se fez de rogado e conferiu novamente.
A diferença entre o cruzamento e o centro é que na jogada de Edilson, ele bateu embaixo da bola, fazendo com que ela subisse mais e ficasse longe do alcance do zagueiro, enquanto na bola cruzada, o avante foi obrigado a antecipar-se para ganhar a disputa com o marcador.
Nieto saiu-se bem nas duas situações, compensando com larga vantagem a sua inabilidade com os pés. Aliás, se tivesse mais habilidade, teria feito o terceiro gol, quando foi lançado, ganhou do marcador na corrida e, frente a frente com o goleiro Muriel, atrapalhou-se e caiu sentado.
O jogo valeu pelo segundo tempo, quando também o Internacional melhorou, com o deslocamento de D`Alessandro para o lado direito, tentando tirar proveito da lentidão de Marcelo Oliveira, que recuou para o lugar de Paulinho, substituído por Marcinho.
Por ali, a equipe de Dorival Júnior criou as suas melhores opções de ataque, porém Manoel e Fabrício apresentaram-se em nível elevado na defesa e o Furacão fez por merecer a vitória que renovou as esperanças da torcida.
Mesmo sem Moraes, TSE tende a manter cassação de Carla Zambelli por suspeitar de urnas
Entrada em favelas, uso de helicóptero: como o Judiciário interfere no trabalho da polícia
Trump: vamos assumir o controle de Gaza; ouça o podcast
Como a Vale pretende expandir uso do trem de passageiros entre BH e Vitória
Deixe sua opinião