O futebol paranaense vive um final de semana agitado, primeiro, no clássico entre Coritiba e Paraná e, amanhã, no jogo do Atlético com o Fluminense.
A partida de hoje ganhou maior interesse depois das goleadas aplicadas durante a semana pela dupla paranaense da Segundona.
O Coritiba, que há tempos vem sobrando na turma com todas as condições para tornar-se campeão, não encontrou nenhuma dificuldade para liquidar o Vila Nova e o Paraná, que se recuperou no retorno do técnico Roberto Cavalo, surpreendeu o Náutico com uma goleada e cacifou-se para o clássico.
Apesar dos últimos resultados satisfatórios, o Paraná subirá ao Alto da Glória consciente de que o favoritismo do jogo pertence ao Coritiba. Mas não custa arriscar para tentar quebrar o antigo tabu que resiste (não vence lá desde 1996).
Amanhã um jogo de muito maior envergadura técnica e no qual estarão em disputa objetivos que mexem com o torcedor: título de campeão, vaga na Libertadores e destaque na maior vitrine do futebol nacional.
Em busca dessas glórias, Atlético e Fluminense se enfrentam na Arena da Baixada, onde dificilmente um time carioca consegue sucesso.
O técnico Muricy Ramalho tem problemas para a escalação e reconhece a boa fase do adversário, mas aposta as suas fichas nas individualidades da equipe. Sergio Soares confia em melhor aproveitamento do ataque, a única peça que não tem funcionado nos últimos jogos do Furacão.
Reino em festa
O reino do futebol brasileiro esta em festa no dia em que se comemoram os 70 anos de vida de Pelé, eleito pelo mundo Rei do Futebol e Atleta do Século.
Não houve nada igual a Pelé. E duvido que nesta vida ainda consiga ver alguma coisa parecida. Houve grandes jogadores, craques de primeira e em quantidade, mas nenhum deles conseguiu reunir todas as virtudes de Pelé. Ele representou a soma de todos os talentos com a faculdade do raciocínio instantâneo da jogada, visão periférica da situação e, sobretudo, excepcional condicionamento físico.
O auge de Pelé foi o momento máximo do futebol brasileiro, pois além dos três campeonatos mundiais conquistados pela seleção e o bicampeonato mundial do Santos, houve profusão de gols e espetáculo de primeira durante duas décadas.
Santos e Botafogo fizeram um clássico que reunia a elite da mais brilhante geração de craques já produzida no futebol brasileiro. De um lado, desfilavam em uniformes imaculados os santistas Pelé, Coutinho, Pepe, Mengalvio, Dorval, Zito, Lima e Gilmar; do outro, em listras pretas e brancas os não menos ilustres Garrincha, Didi, Nilton Santos, Zagallo, Quarentinha, Gerson, Amarildo, Jairzinho e Manga.
Foram jogos épicos que jamais serão reproduzidos, mantendo-se vivos apenas nos campos de sonhos dos amantes do futebol.
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