Atlético e Fluminense realizaram uma partida intensa na qual o time carioca mostrou-se mais qualificado no plano técnico e o time paranaense mais determinado nos demais quesitos.
O empate sem gols no primeiro tempo retratou a igualdade das equipes dentro de suas características, porém, na etapa complementar, o condicionamento físico e a disposição atleticana ofereceram novas cores ao jogo.
Com o chute de Paulo Baier e o gol contra de Washington o Furacão esteve próximo de definir o resultado se o árbitro, logo a seguir, tivesse assinalado o pênalti cometido por Diguinho sobre Guerrón. Foi a primeira intervenção maléfica da arbitragem que se consumou com o gol de Vagner Diniz, em posição de impedimento, e com a penalidade cavada por Tartá que determinou a salvação do Fluminense na Arena da Baixada.
Tirante o desastroso império do apito que vem estragando os campeonatos nos últimos anos, o jogo foi muito bom.
Branquinho não esteve em tarde inspirada e comprometeu a organização ofensiva, enquanto os alas se apresentaram bem e os atacantes procuraram confundir a marcação adversária.
Conca, como sempre, foi o filtro de todas as jogadas de armação de uma equipe que luta pelo título com possibilidades de alcançar o seu objetivo.
O time de Muricy revelou espírito de superação diante de tantos desfalques e amadurecimento na circulação de bola, enquanto o time de Sergio Soares baseou-se no binômio alma e força para igualar as ações no gramado.
Zero a zero
As goleadas aplicadas por Coritiba e Paraná durante a semana motivaram as torcidas e sensibilizaram a mídia, mas com a bola rolando o jogo de sábado deixou a desejar.
Os torcedores ficaram empolgados com os resultados e, sobretudo, pelo fato de o Paraná ter se afastado quase que definitivamente do risco de rebaixamento e o Coritiba ter consolidado a sua classificação e a conquista do titulo. A mídia, por sua vez, estava ávida para mostrar panoramas mais favoráveis aos torcedores dos dois clubes que passaram por momentos sombrios até os que novos ventos voltassem a soprar no Alto da Glória e na Vila Capanema.
O jogo foi disputado com ardor, porém com padrão técnico abaixo da probabilidade estabelecida pelos fatos antecedentes ao confronto e a explicação é simples: apontado como favorito disparado o Coritiba não apresentou credenciais técnicas suficientes para furar o bloqueio armado pelo técnico Roberto Cavalo e, o Paraná, praticamente apenas se defendeu o tempo inteiro.
Bem que Ney Franco tentou processar mudanças, mas elas se mostraram infrutíferas no zero a zero que frustrou as expectativas.
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