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O Atlético começou com perigosa soberba, fugindo de suas características, e acabou duramente castigado com três gols do Vitória. Na jogada do terceiro gol, feito por Dinei, ficou patente a desarrumação da defesa atleticana com Manoel fora da posição e Luiz Alberto no mano a mano com o atacante sem nenhuma cobertura.

Na etapa final, após sacrificar os alas Jonas e Pedro Botelho para terminar a partida com quatro atacantes, o técnico Vagner Mancini tentou dar sentido coletivo ao time que se superou, voltando a jogar com garra e objetividade até chegar ao empate. Foram dois gols do artilheiro Éderson, que voltou a marcar após pequeno jejum, e um de Róger. Poderia ter virado o placar não fosse a chance de ouro desperdiçada por Marcelo, um atacante rápido, mas que tem se mostrado falho nas finalizações.

Lutando desesperadamente pela vitória, o Furacão abriu espaço no seu já desarticulado sistema defensivo e acabou sofrendo dois gols em contra-ataques, os quais sepultaram as esperanças de o time alcançar a vice-liderança depois de novo fracasso do Botafogo.

Foi um pandemônio na Vila Capanema com lances espetaculares, oito gols, defesas portentosas dos goleiros e o triunfo dos baianos, que experimentaram todos os tipos de emoções numa partida inesquecível e intensamente disputada.

Coxa desmanchou

Não foi por falta de aviso desta coluna que a insistência com a escalação de Escudero, ainda mais improvisado na lateral esquerda, custaria caro ao Coritiba. Depois da expulsão do desengonçado zagueiro, o Coxa, que já estava dominado pelo Náutico, desmanchou em campo.

A dispensa do técnico Marquinhos Santos foi, a meu ver, equivocada, pois a essa altura seria mais coerente permanecer com ele – que conhece bem o elenco recheado de problemas de toda sorte – e deixar a mudança para o final da temporada. A saída do supervisor Felipe Ximenes seria suficiente para aplacar o descontentamento da torcida com a pobre performance da equipe nas últimas semanas.

O time coxa-branca apresentou-se de forma bisonha e mereceu a derrota para o esforçado Náutico, lanterna do campeonato.

Virada para acordar

O Paraná sabia da importância de um triunfo fora, mas encontrou dificuldades no início, sofreu o gol do ASA e, aí sim, engatou uma virada para acordar todo mundo até que o retorno à Série A esteja consolidado.

A goleada coroou uma exibição de garra aliada com boa técnica e aplicação tática, deixando o treinador Dado Cavalcanti satisfeito depois do inesperado tropeço em Florianópolis, que chegou a preocupar pelas circunstâncias.

O empate do Joinville em casa também ajudou na classificação, mas o Sport mostrou que está na luta. O que tem surpreendido na Série B é a repentina queda técnica da Chapecoense.

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