O caso da enfermeira Tânia Regina da Silva, 43 anos, que sofreu a amputação de três dedos da mão direita em virtude da explosão de uma bomba caseira em suas mãos, após o jogo do Coritiba com o Fluminense, ganhou um novo contorno.
Em depoimento ao Cope (Centro de Operações Policiais Especiais), o motorista do ônibus em que ela se encontrava relatou que os torcedores do Coritiba estavam dentro do coletivo, e que "pessoas vestindo camisas de Atlético e Flamengo" atiraram o explosivo.
Mais um ponto nas investigações da polícia e do Ministério Público sobre os incidentes, que prosseguem e não têm data para determinar. Até agora, foram identificados 33 envolvidos nas confusões do dia 6 de dezembro.
Dezoito acabaram presos e quatro permanecem detidos. São eles: Gilson da Silva, Reimackler Alan Graboski, Renato Marcos Moreira e Alan Garcia Barbosa Adriano Sutil de Oliveira e Sidnei César de Lima também tiveram a prisão preventida decretada, mas estão foragidos.
Do grupo total, 14 já foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná. Todos por lesão corporal de natureza grave, seis por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e nove por invasão do campo e lesão corporal de natureza leve. O processo foi distribuído para a 2.ª Vara do Tribunal do Júri.
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