O envolvimento das equipes que lutam contra o rebaixamento para a Série B e das que travam verdadeira cruzada na busca do acesso à Série A têm mexido com os nervos de muita gente. Na parte de baixo da classificação estão envolvidas no drama equipes tradicionais, a começar pelo Flamengo, que respirou um pouco tanto quanto a Ponte Preta, mantendo sete pontos acima dos mais ameaçados, que são Sport e Palmeiras já que Figueirense e Atlético-GO começam a sentir o frio da lâmina da degola.
Entre os dois blocos encontram-se Portuguesa e Bahia, lembrando que de nada adiantará uma desesperada arrancada de Sport e Palmeiras se Portuguesa e Bahia continuarem mantendo segura margem de pontos. A situação baiana é mais complicada, pois terá pela frente o Grêmio, mas também não terão vida fácil na rodada Sport e Palmeiras. Por isso estão reservadas emoções até a última rodada, inclusive na parte de cima na disputa pelo título e pelas vagas na Libertadores. Na Série B, a última vaga virou assunto exclusivo de Atlético e São Caetano, rivais históricos nas finais do Campeonato Brasileiro de 2001 na conquista nacional do Furacão.
O Atlético teve a oportunidade de ganhar maior fôlego, porém foi prejudicado pela chuva e o mau comportamento da equipe contra o Guarani. Se o jogo tivesse sido disputado em gramado seco e com a presença maciça da torcida rubro-negra dificilmente o Atlético teria deixado de vencer.
Mas é assim que as coisas funcionam no futebol e de nada adianta reclamar das intempéries ou da arbitragem, que não foi tão ruim assim. O que faltou mesmo foi maior aderência dos jogadores ao piso liso e melhor distribuição em campo, tendo vista as péssimas atuações dos dois melhores jogadores do time: Paulo Baier e Elias.
Os dirigentes atleticanos, pressionados por denúncias internas e problemas relacionados ao financiamento das obras na Arena da Copa, precisam manter o equilíbrio emocional e arrancar forças de onde menos se espera para que o ambiente político-administrativo carregado não contamine a equipe que luta e possui condições reais de ascender à Série A.
Amanhã, outra vez na hora da feijoada, o time do professor Dubruscky terá a chance de redimir-se da última má apresentação e confirmar o seu amplo favoritismo sobre o Guratinguetá. Ao mesmo tempo, o São Caetano terá missão espinhosa diante do Vitória que vem em escalada descendente causadora da queda do técnico Carpeggiani afastando-o da liderança.
Completando a rodada, no que nos concerne, o Paraná jogará com o Avaí, em Florianópolis.
A única certeza do torcedor tricolor a esta altura do campeonato é a de que a diretoria deve fazer o máximo esforço para manter a base do elenco e o próprio treinador Toninho Cecílio, planejando uma trajetória mais auspiciosa na próxima temporada.
Em recado ao STF, Alcolumbre sinaliza embate sobre as emendas parlamentares
Oposição quer comando da comissão de relações exteriores para articular com direita internacional
Lula abre espaço para Lira e Pacheco no governo e acelera reforma ministerial
Trump diz que “definitivamente” vai impor tarifas à União Europeia
Deixe sua opinião