No dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, quando se celebra a importância do desenvolvimento sustentável e se envolvem ações que equilibram economia e ambiente. A data foi estabelecida durante a Conferência de Estocolmo, que em 2022 está completando 50 anos.
Para reforçar a relevância desse marco, o governo da Suécia e o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) irão realizar o evento “Uma Só Terra”, que destacará a necessidade de se viver de forma sustentável e em harmonia com a natureza, promovendo transformações a partir de políticas públicas e de escolhas de estilos de vida menos poluentes e mais verdes. “Uma Só Terra” foi o lema da Conferência de Estocolmo de 1972, quando foi criado o Dia Mundial do Meio Ambiente.
A data é uma das principais bandeiras da ONU (Organização das Nações Unidas) para demonstrar a importância do desenvolvimento sustentável. Atualmente a celebração também é palco para que diversos países divulguem agendas ambientais. Além disso, a ONU estimula que políticas ambientais em prol do desenvolvimento sustentável se transformem em vetores para a recuperação econômica global após a pandemia de Covid-19.
Dentro desse cenário, a participação privada com investimentos que promovam o desenvolvimento sustentável se apresenta como fundamental para o cumprimento das metas ambientais da ONU.
“Uma das principais oportunidades de desenvolvimento sustentável no país é o Marco do Saneamento. Mais do que promover o crescimento de cidades, a lei vai contribuir significativamente com a redução de impactos socioambientais e o acesso aos serviços promoverá mais dignidade à população”, avalia Mauricio Russomano, CEO da Unipar, empresa líder na produção de cloro e soda no Brasil e uma das maiores na produção de PVC na América do Sul.
Impactos diretos da falta de saneamento básico são a redução na produtividade de trabalho e no desenvolvimento físico e intelectual e adultos e crianças. Além disso, residências que não são assistidas por esse serviço colocam em risco a saúde e a segurança de seus moradores, que, sem acesso a banheiro em casa, precisam recorrer ao ambiente externo para sua higiene e necessidades fisiológicas.
“Esses são apenas alguns exemplos que reforçam o quanto o Marco do Saneamento é uma pauta relevante para os próximos dez anos. Ele será capaz de promover importante impacto social, ambiental, turístico e econômico. O resultado de todo o esforço será um país mais digno e com importantes e positivos impactos socioambientais e a Unipar está inserida nesse contexto”, diz Russomano.
Empresa tem foco no saneamento básico e busca energia renovável
A Unipar tem como um dos seus propósitos ampliar o acesso da população brasileira ao tratamento de água e esgoto. Um exemplo disso pode ser visto com a instalação de novas plantas para produção de insumos que visam o tratamento de água nos estados da Bahia e Pernambuco, ambos localizados no Nordeste do Brasil.
Dentre os insumos, o cloro e derivados são utilizados para tratar água potável, enquanto o hipoclorito de sódio é usado na limpeza de piscinas e efluentes industriais, além de ser matéria-prima para fabricação de água sanitária.
“Com base no conceito de economia circular, a Unipar reutiliza insumos gerados pela produção. Um exemplo é o hidrogênio, que surge como um subproduto na primeira etapa de reação da quebra do sal para transformar-se em cloro e soda cáustica. Ao invés de desperdiçá-lo, o insumo é reutilizado como fonte de energia dentro do processo produtivo”, reforça Russomano.
Outra preocupação da Unipar é com a produção de energia sustentável. A empresa, por meio de joint ventures com players desse setor, investe na construção de parques de energia eólica e solar, que prometem suprir 80% da demanda elétrica das plantas da companhia.
Um desses parques será instalado na Bahia, nos municípios de Tucano, Biritinga e Araci. O Complexo Tucano irá produzir energia eólica e ainda irá contar com áreas de conectividade, que permitem a ligação natural entre duas APPs (Áreas de Proteção Permanentes) existentes, ocasionando assim maior preservação da fauna e flora local.
Esse cuidado com a preservação da vegetação nativa também é visto em outros projetos da empresa. Em Cubatão, litoral Sul de São Paulo, a Unipar preserva uma área verde de 650 mil metros quadrados, que engloba uma Reserva Particular do Patrimônio Natural e um Criadouro Conservacionista, ambos com a chancela do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Já em Santo André, município da Região Metropolitana de São Paulo, é lotada uma área de mata nativa com 11 milhões de metros quadrados, com 8 milhões de metros quadrados apenas na área próxima às comunidades Rio Grande da Serra e Paranapiacaba.
Como comparação, essa extensão territorial equivale a dez vezes ao espaço ocupado pelas plantas da Unipar em Santo André, sendo que a área verde ainda propicia o Pagamento de Serviços Ambientais e captura de carbono pela companhia. A empresa ainda avalia a criação de um parque ecológico e um viveiro de mudas no local até 2023.
“Com o avanço da diretriz de sustentabilidade na companhia, o tema passou a ser um dos pilares estratégicos e leva em consideração questões sociais, ambientais, econômico-financeiras e de governança. Com isso a sustentabilidade é considerada em todos os processos e projetos em andamento na Unipar”, finaliza Russomano.